Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança cibernética tornou-se uma das principais preocupações de governos ao redor do mundo. No Brasil, essa realidade não é diferente. Imagine se o país fosse alvo de um ataque cibernético que comprometesse setores vitais como transporte, comunicações e defesa? Quem seriam os primeiros a agir? O Exercício Guardião Cibernético 5.0, organizado pelo Ministério da Defesa e coordenado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), buscou responder a essas e outras perguntas, preparando profissionais para enfrentar possíveis crises cibernéticas.

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Simulação Realista

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Realizado na Escola Superior de Defesa entre os dias 2 e 6 de outubro, o exercício focou em treinar ações de proteção cibernética relacionadas às “infraestruturas críticas” do país. Durante a simulação, foi estabelecido um Gabinete de Crise responsável por coordenar as ações de resposta. Além de Brasília, atividades também foram realizadas em São Paulo, envolvendo diversas instituições e empresas brasileiras. A simulação contou com a presença de importantes figuras do governo, como os Ministros José Múcio e Marcos Antônio Amaro dos Santos, reforçando a seriedade e importância do treinamento.

A Importância da Cooperação

O General de Exército Furlan, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, destacou que a defesa cibernética é uma tarefa coletiva, envolvendo diversos setores da sociedade. Durante o exercício, representantes do Banco Central e de várias instituições bancárias trabalharam juntos para encontrar soluções para uma crise financeira simulada, demonstrando a importância da colaboração entre diferentes entidades. Enrico Vasconcelos, do Banco Central, ressaltou a evolução e maturidade dos planos de enfrentamento de crises cibernéticas graças à participação em edições anteriores do Guardião Cibernético.

Protegendo o Futuro Digital do Brasil

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O Guardião Cibernético é mais do que apenas um exercício. Ele representa o compromisso do Brasil em proteger sua infraestrutura digital contra ameaças. Ao reunir representantes de diversos setores, o exercício busca fortalecer a integração e cooperação entre governo, setor privado e academia, garantindo que o país esteja preparado para enfrentar e superar qualquer desafio cibernético que possa surgir no futuro.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).