Fuzileiros Navais realizam Adestramento de Blindados no RJ

Tanque militar em estrada de terra com cones.
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Entre os dias 4 e 10 de maio, os campos de Valença, no interior do Rio de Janeiro, transformam-se em palco de manobras táticas e desafios operacionais. É ali que o Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais (BtlBldFuzNav) realiza o Adestramento de Equipes de Blindados I, reunindo militares em formação e tripulações experientes para treinar com as viaturas PIRANHA e JLTV, dois dos principais blindados da Marinha do Brasil.

Capacitação técnica e operacional com PIRANHA e JLTV

Soldados em treinamento ao ar livre, uniforme militar.

O exercício reúne militares dos Estágios de Qualificação Técnica de Operadores das viaturas PIRANHA e JLTV, além das tripulações permanentes do Batalhão. Ao longo da semana, os participantes são submetidos a uma rotina intensa de treinamentos técnicos e táticos que simulam cenários reais de combate. As atividades incluem progressão no terreno, conduta auto, manobras de força, tiro com armas orgânicas, trafegabilidade em condições adversas e navegação terrestre, sempre com foco na segurança e eficiência.

Veículo militar em estrada de terra.

Um dos pontos altos do adestramento é o exercício de extricação de vítimas dos blindados, prática que simula situações de combate com baixa visibilidade e risco real à tropa. O uso coordenado dos sistemas de comando, mobilidade e fogo permite aos militares consolidar sua atuação em ambientes hostis, garantindo maior capacidade de resposta em operações expedicionárias e ações de defesa territorial.

Valença-RJ: tradição e apoio à prontidão operacional

O município de Valença, localizado no Sul Fluminense, é um local histórico para o treinamento dos Fuzileiros Navais, por oferecer condições geográficas diversificadas e apoio institucional estratégico. Nesta edição do exercício, o 1º Esquadrão de Cavalaria Leve Aeromóvel (Esqd Tenente Amaro) apoiou a Marinha com a cessão da área de instrução e suporte logístico, permitindo a montagem de estruturas de apoio, abrigo e instalação de meios operativos.

Além disso, o adestramento contou com a colaboração da Fazenda Pau D’Alho, de propriedade da Sra. Carla Neves Pentagna, onde os militares realizaram as manobras de transposição de curso d’água — uma das fases mais complexas e decisivas no emprego de blindados. A parceria com civis e forças coirmãs reforça a interoperabilidade e integração institucional, fundamentais para o sucesso das ações da Marinha em território nacional.

Impacto do adestramento na prontidão do Batalhão

Soldados em treinamento de resgate com manequim no campo.

O Adestramento de Equipes de Blindados I não apenas capacita os militares tecnicamente, como também fortalece a coesão, disciplina e eficiência tática do BtlBldFuzNav. A realização de atividades exigentes em ambiente natural estimula o espírito de corpo e a resiliência operacional, características fundamentais para unidades de elite da Marinha.

Ao integrar estágios de qualificação com missões práticas e manobras integradas, o exercício contribui para elevar os níveis de prontidão da tropa, em linha com os requisitos da Força de Fuzileiros da Esquadra. A capacidade de operar blindados com agilidade, segurança e eficácia em qualquer terreno é um diferencial estratégico que garante à Marinha do Brasil poder de dissuasão e projeção de força em múltiplos cenários operacionais.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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