Desde que recebeu a certificação máxima para atuação no Sistema de Prontidão de Capacidades de Manutenção da Paz da ONU, em abril do ano passado, os Fuzileiros Navais têm intensificado os treinamentos para compor uma Força de Reação Rápida da ONU, caso sejam acionados para alguma missão de paz. A capacitação é realizada em rodízio, garantindo que sempre um Batalhão de Infantaria esteja pronto para atuar como componente principal de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais.

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Desde março deste ano, a tropa do 2º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais, conhecido como Batalhão Humaitá, participa de diversos exercícios para manter os elevados índices de prontidão operativa e capacidades anfíbia e expedicionária. Os 220 militares têm sido submetidos a um ciclo de adestramentos, com destaque para as operações ribeirinhas, conduta em área urbana e estabelecimento de check points (Posto de Controle).

Os exercícios são realizados no Complexo Naval da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro (RJ), e divididos em etapas. A fase mais operativa, chamada de Green Training, tem o propósito de simular situações reais, como controle de distúrbios, emprego gradual da força, escoltas e comboios, operações aéreas e operações com blindados. Já a etapa Blue Training, conduzida pelo Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (COpPazNav), contém instruções especializadas sobre o funcionamento do Sistema ONU e desdobramento de um Contingente de Tropa para uma missão de paz.

O Comandante do Batalhão Humaitá, Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Carlos Eduardo Gonçalves da Silva Maia, informa que o treinamento será testado em maio, como parte de um grande exercício na cidade de Furnas (MG). Os exercícios incluirão simulações de situações que podem ocorrer em missões de paz e integração com meios aéreos operados a partir da Base Aérea Expedicionária da Marinha em Furnas.

O Segundo-Tenente (Fuzileiro Naval) Almir Adriano Marques Chiarini, que participa pela primeira vez do exercício, destaca a importância da experiência para sua carreira e o engrandecimento profissional proporcionado pelo treinamento.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).