O som rítmico das metralhadoras ecoava pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx), enquanto 33 fuzileiros navais aprimoravam suas habilidades durante o Estágio de Qualificação Técnica Especial em Armas de Apoio. Realizado entre 15 de maio e 18 de junho, o estágio no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) foi crucial para fortalecer a expertise dos militares em armamentos pesados.

Estrutura do Estágio

O Estágio de Qualificação Técnica Especial em Armas de Apoio foi meticulosamente planejado para garantir a formação completa dos fuzileiros navais. As aulas teóricas ocorreram nas instalações do CIASC, onde os participantes receberam instruções detalhadas sobre o funcionamento e a manutenção dos diversos tipos de armamentos. Estas sessões teóricas foram complementadas por exercícios práticos no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), proporcionando um ambiente controlado e seguro para a prática de tiro real e manuseio de equipamentos.

Aulas teóricas no CIASC

As aulas teóricas no CIASC cobriram uma ampla gama de tópicos essenciais para o uso eficaz das armas de apoio. Entre os temas abordados estavam as características técnicas das metralhadoras e morteiros, táticas de emprego em combate, e procedimentos de segurança. Os instrutores, altamente qualificados, garantiram que os alunos assimilassem não apenas o conhecimento técnico, mas também a importância da coordenação e disciplina durante as operações.

Instruções práticas no CAEx

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Disparo com morteiro 81mm

A fase prática do estágio, realizada no CAEx, foi fundamental para a consolidação do aprendizado teórico. Os alunos tiveram a oportunidade de manusear metralhadoras 12,7mm M2 e automáticas a gás 7,62mm, além de morteiros de 60mm e 81mm. Durante esses exercícios, os fuzileiros puderam praticar tiros reais e simulações de combate, aplicando as táticas aprendidas e ganhando confiança no uso dos armamentos.

Participação de 33 alunos de diversas unidades

O estágio contou com a participação de 33 militares oriundos de diversas unidades do Corpo de Fuzileiros Navais. Essa diversidade não só enriqueceu o aprendizado, como também promoveu a troca de experiências entre os participantes, fortalecendo a coesão e o espírito de corpo. Cada aluno trouxe suas próprias vivências e perspectivas, contribuindo para um ambiente de aprendizado colaborativo e dinâmico.

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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