A construção das fragatas utiliza modernos processos de produção em blocos, que são edificados e posteriormente unidos. A primeira fragata, por exemplo, tem seu bloco estrutural, pesando cerca de 52 toneladas, posicionado no local de edificação, onde serão instalados dois motores, uma caixa redutora e diversos equipamentos auxiliares.

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Entrega prevista entre 2025 e 2029

As fragatas Classe “Tamandaré” estão programadas para serem entregues entre 2025 e 2029. Elas terão alto poder de combate e protegerão a extensa área marítima brasileira, conhecida como “Amazônia Azul”, além de realizar operações de busca, salvamento e atendimento a compromissos internacionais.

Geração de empregos diretos e indiretos

Estima-se que a produção das fragatas gere 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos no auge da produção. O projeto prevê um conteúdo local de 30% no primeiro navio e 40% a partir do segundo, proporcionando uma transferência gradual de tecnologia em engenharia naval e sistemas de gerenciamento de combate e plataforma.

Projeto alemão MEKO

As fragatas serão baseadas no projeto alemão MEKO, já utilizado em 82 embarcações em operação em marinhas de 15 países.

Crescimento socioeconômico e transferência de tecnologia

O CEO da Águas Azuis afirmou que o empreendimento em Itajaí contribui para o crescimento socioeconômico, transferência de tecnologia e formação de mão de obra altamente qualificada, além de ajudar Santa Catarina a ter uma das menores taxas de desemprego do Brasil.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).