Fragata “União” (F45): símbolo de força e tradição naval

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Com quase cinco décadas de serviços prestados, a Fragata “União” (F45) é um dos maiores símbolos de força e tradição da Marinha do Brasil. Incorporada em 12 de setembro de 1980, a embarcação faz parte da classe Niterói e carrega consigo uma rica história de construção nacional, operações internacionais e contribuição à defesa marítima brasileira.

A história da Fragata “União” (F45)

A Fragata “União” é um marco de inovação e esforço nacional. Sua construção foi realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), localizado na Ilha das Cobras, como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha, iniciado em 1970. Teve sua quilha batida em 11 de junho de 1972, em uma cerimônia conjunta com a Fragata “Independência” (F44), sendo lançada ao mar em 14 de março de 1975.

O navio foi batizado pela Sra. Hilda Faria Lima, esposa do então Governador do Rio de Janeiro, e, após a conclusão das provas de mar em 1980, foi incorporado à Esquadra Brasileira. A “União” foi a 6ª e última unidade da classe Niterói, sendo a 2ª construída no Brasil, reforçando a capacidade nacional de fabricação de navios militares.

A atuação da “União” em missões e operações

Ao longo de sua trajetória, a Fragata “União” desempenhou papéis cruciais em diversas missões e operações navais. Um dos destaques mais recentes foi sua participação na Operação “Southern Seas”, em 2024, onde integrou exercícios conjuntos com a Guarda Costeira dos Estados Unidos (USCG) e a Marinha dos EUA (USN). A operação demonstrou o alto nível de prontidão e interoperabilidade da Marinha do Brasil em missões multinacionais.

Além disso, a “União” é frequentemente empregada em missões de patrulha marítima, segurança de áreas estratégicas e exercícios navais. Essas atividades reforçam o compromisso do Brasil com a defesa de sua soberania e a cooperação internacional em prol da segurança marítima.

Curiosidades e legado da “União”

Com o lema “A união faz a força”, a Fragata “União” representa não apenas um conceito técnico, mas também um espírito de colaboração e dedicação. Seu mascote, um corsário, simboliza a bravura e o espírito aventureiro de sua tripulação.

Subordinada ao Comando do Primeiro Esquadrão de Escolta (ComEsqDE-1) e sediada na Base Naval do Rio de Janeiro, na Ilha de Mocanguê, a embarcação é um exemplo de tradição e modernidade. A classe Niterói, à qual pertence, foi um divisor de águas na história naval do Brasil, marcando uma nova era na construção e operação de navios.

A Fragata “União” continua a inspirar marinheiros e a reafirmar o papel da Marinha do Brasil como uma força comprometida com a proteção do patrimônio marítimo nacional. Sua história é uma prova viva da capacidade do Brasil de projetar e operar meios navais de excelência, consolidando-se como uma referência no Atlântico Sul.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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