Fragata Liberal participa de Exercícios Conjuntos na Operação Unitas no Chile

Foto: Armada do Chile
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A Fragata “Liberal”, da Marinha do Brasil, participa da Operação “Unitas LXV” no Chile, onde realiza exercícios navais conjuntos com mais 16 navios de 23 países. Desde o dia 5 de setembro, mais de 260 militares brasileiros estão envolvidos em treinamentos de combate antissubmarino, antiaéreo e de superfície, reforçando a cooperação internacional e a interoperabilidade entre as marinhas participantes.

Exercícios Navais e Manobras Conduzidas pela Fragata “Liberal”

Foto: Armada do Chile

Durante a fase marítima da Operação “Unitas”, a Fragata “Liberal” e sua tripulação se engajaram em uma série de exercícios de alta complexidade. Entre as atividades realizadas, destacam-se os combates de superfície, antissubmarino e antiaéreo, além de manobras táticas e formações entre navios. Esses treinamentos exigem um elevado grau de coordenação entre as tripulações, especialmente considerando a diversidade de nacionalidades dos navios participantes.

Um dos destaques foi o exercício “Fotex”, no qual 17 navios de diferentes países navegaram em quatro colunas, realizando diversas formações por cerca de quatro horas. A Fragata “Liberal”, com sua aeronave AH-11B “Super Lynx” embarcada, também participou de simulações antissubmarino, enfrentando um submarino de propulsão nuclear dos Estados Unidos. Essas atividades proporcionaram à tripulação brasileira um valioso adestramento contra ameaças reais, elevando o nível de prontidão para enfrentar desafios operacionais.

Interoperabilidade e Cooperação Internacional

Master-Chief da 4a Esquadra dos EUA (primeiro à esquerda), Comandante da 4ª Esquadra dos EUA, Comandante da Fragata “Liberal” e Comandante em Chefe da Esquadra do Chile, na F43 – Foto: Marinha do Brasil

A Operação “Unitas”, realizada desde 1960, é o exercício marítimo multinacional mais antigo do mundo, organizado pelos Estados Unidos. Esta edição, sediada no Chile, conta com a participação de 23 países, incluindo Brasil, Argentina, Chile, EUA, Reino Unido e México. O principal objetivo da operação é melhorar a interoperabilidade entre as marinhas por meio de operações navais, aeronavais e exercícios de fuzileiros navais, além de estreitar os laços de cooperação entre as nações envolvidas.

O Comandante da Fragata “Liberal”, Capitão de Fragata Rogerio Diniz, destacou a importância da preparação e do profissionalismo das tripulações em manobras tão próximas e complexas. “Por serem navios de diferentes países, foi necessário reforçar o treinamento e revisar os procedimentos de segurança para garantir que todas as operações ocorressem com tranquilidade”, afirmou.

Autoridades navais internacionais, como o Comandante em Chefe da Esquadra da Armada do Chile, Contra-Almirante Maurício Arenas Menares, e o Comandante da Quarta Esquadra da Marinha dos EUA, Contra-Almirante Carlos Sardiello, visitaram a Fragata “Liberal” durante a execução de exercícios. Ambos elogiaram o alto nível de profissionalismo da Marinha do Brasil e reforçaram o valor da cooperação internacional para a segurança marítima regional.

Importância Estratégica da Participação Brasileira na Unitas

A presença da Marinha do Brasil na Operação “Unitas” tem um significado estratégico para o país. Ao participar de exercícios multinacionais desse porte, a Marinha fortalece suas capacidades operacionais, aumenta sua visibilidade no cenário internacional e contribui para a segurança coletiva na América Latina. O treinamento em conjunto com forças navais de diversas nações eleva o nível de adestramento e prontidão das tripulações brasileiras, garantindo que estejam preparadas para enfrentar desafios tanto em tempo de paz quanto em situações de crise.

Além dos benefícios operacionais, a operação também promove um intercâmbio técnico entre as marinhas participantes, aprimorando táticas, estratégias e o uso de tecnologias avançadas. Durante o Dia da Independência do Brasil, celebrado em 7 de setembro, a Fragata “Liberal” foi palco de um exercício de tiro de superfície, que contou com a presença de autoridades navais do Chile e dos EUA, reforçando a relevância do Brasil no contexto da cooperação internacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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