Equipes de abordagem da Marinha do Brasil e da Marinha da Nigéria a bordo da Fragata “Independência”. Ao fundo, o NNS “Ekulu”

Na Operação “Guinex-I”, a Marinha do Brasil realizou exercícios combinados com a Marinha Nigeriana, em sua Zona Econômica Exclusiva (ZEE), no dia 4 de setembro. A Fragata “Independência” foi empregada em exercício de combate a ilícitos que a Nigéria tem realizado de forma intensiva em suas águas.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

A região em questão, além de ser uma grande produtora de petróleo, é uma localização geográfica estratégica. Nas águas nigerianas, passa uma importante Linha de Comunicação Marítima da região do Golfo da Guiné, onde há registro de ataques piratas e outros ilícitos. Visando reduzir a ocorrência de tais ilegalidades em suas águas, a Marinha da Nigéria executa um projeto chamado Deep Blue (Azul Profundo), que consiste em um intenso patrulhamento ostensivo em áreas específicas com maior histórico de crimes.

Durante os exercícios, a Fragata “Independência” operou com os navios NNS “Prosperity”, NNS “Ekulu”, NNS “Osun”, DB “Lagos”, além de três lanchas de alta velocidade, em uma simulação de apoio ao Deep Blue. Foram gerados cenários de abordagem colaborativa e não colaborativa. O Destacamento de Mergulhadores de Combate foi utilizado para a situação de abordagem não colaborativa em um navio fictício, o qual serviria como base de criminosos que estavam operando na área.

bsjkkjnckbnsakjcnkjllkcakjcnkjasbnvkjlansrklj
Destacamento do Grupamento de Mergulhadores de Combate
simulando abordagem em navio da Marinha da Nigéria

Os exercícios foram importantes para desenvolver a confiança e a capacitação das Marinhas envolvidas, contribuindo para o incremento da segurança marítima naquela região e para o estreitamento dos laços de amizade entre os países mais populosos da África e da América Latina.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).