Em uma iniciativa exemplar de integração entre a formação militar e a expertise científica, os alunos da Turma I/2024 do Curso Especial de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (C-Esp-DefNBQR) realizaram uma visita técnica ao Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) no dia 20 de março. Esta visita não apenas proporcionou uma oportunidade única para que os 38 alunos se aprofundassem nos conceitos e práticas de radioproteção e dosimetria, mas também destacou o papel crítico da colaboração entre as Forças Armadas e instituições civis de pesquisa e desenvolvimento na gestão de emergências nucleares e radiológicas.

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Aprofundamento Técnico e Colaboração Interinstitucional

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O IRD, reconhecido nacional e internacionalmente por sua excelência em radioproteção, dosimetria, física médica e metrologia das radiações ionizantes, serviu como o cenário perfeito para os alunos do C-Esp-DefNBQR expandirem seu conhecimento teórico e prático. Ao visitarem a Divisão de Atendimento a Emergências Radiológicas e Nucleares do IRD, os futuros especialistas em defesa NBQR foram introduzidos às complexidades e aos desafios enfrentados no campo da radioproteção, particularmente em situações de emergência.

Experiências Práticas e Casos Reais

Um dos momentos mais impactantes da visita foi a palestra sobre acidentes nucleares e radiológicos de maior relevância no mundo, que não só forneceu uma visão abrangente das potenciais ameaças e desafios na área, mas também culminou em um exercício prático baseado em um caso real de atendimento realizado pelo IRD no Porto de Suape, em Pernambuco. Este exercício representou uma oportunidade ímpar para os alunos aplicarem o conhecimento adquirido em uma simulação de situação real de emergência, preparando-os para atuações efetivas e coordenadas em cenários similares.

Impacto na Formação de Defesa NBQR

A visita técnica ao IRD reforçou a importância da formação multidisciplinar em defesa NBQR, sublinhando a necessidade de um entendimento profundo dos princípios de radioproteção e das técnicas de resposta a emergências nucleares e radiológicas. Além disso, a experiência destacou a valorização da interação e cooperação entre os órgãos de defesa e instituições científicas e tecnológicas, essencial para o desenvolvimento de capacidades integradas de resposta a incidentes de natureza nuclear e radiológica.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).