Forças Navais na Bahia adotam energia mais barata

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A busca por eficiência e redução de custos impulsiona mudanças estratégicas nas Forças Armadas. Na Bahia, a Base Naval de Aratu (BNA) e o Hospital Naval de Salvador (HNSa) deram um passo importante rumo à sustentabilidade ao migrarem para o Mercado Livre de Energia. A decisão já trouxe resultados expressivos: em poucos meses, a BNA reduziu em 38% seus gastos com energia, enquanto o HNSa alcançou uma economia de 33,89%.

Eficiência energética e economia nas Forças Armadas

A migração para o Mercado Livre de Energia (ML) tem sido uma alternativa eficaz para grandes consumidores reduzirem seus custos operacionais. No caso da Base Naval de Aratu e do Hospital Naval de Salvador, a mudança representou uma significativa economia nos primeiros meses de implementação, aliviando o orçamento destinado ao consumo energético.

O ML permite que consumidores escolham seus fornecedores de energia elétrica, ao contrário do modelo convencional de distribuição, onde os valores são definidos por tarifas reguladas. Com essa flexibilidade, as unidades militares da Bahia conseguiram negociar contratos mais vantajosos e acessar preços mais competitivos.

Além da redução imediata dos custos, a adoção desse modelo também possibilita maior previsibilidade orçamentária, uma vez que os contratos firmados garantem tarifas estáveis por períodos pré-determinados. No longo prazo, essa estratégia fortalece a eficiência na gestão dos recursos públicos, um fator essencial para o funcionamento das unidades militares.

O papel da EMGEPRON na modernização energética

A Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) desempenhou um papel fundamental na viabilização da migração da BNA e do HNSa para o Mercado Livre de Energia. Responsável por coordenar o projeto, a estatal contratou a Kroma Comercializadora de Energia LTDA para fornecer eletricidade às unidades militares por um período de 60 meses.

A transição exigiu ajustes técnicos na infraestrutura elétrica, um processo realizado por equipes especializadas da Neoenergia Coelba, concessionária responsável pela distribuição de energia na Bahia. A adaptação incluiu a modernização de sistemas e a implementação de novas tecnologias para garantir a estabilidade e segurança do fornecimento.

Com essa iniciativa, a EMGEPRON reafirma seu compromisso com a modernização da infraestrutura das Forças Armadas, promovendo soluções inovadoras para otimizar o uso de recursos e reduzir despesas operacionais.

Sustentabilidade e inovação na Marinha do Brasil

Além do impacto financeiro, a migração para o Mercado Livre de Energia está alinhada com uma tendência global de busca por soluções mais sustentáveis no setor elétrico. A possibilidade de adquirir energia de fontes renováveis torna essa estratégia ainda mais relevante para a Marinha do Brasil, que tem investido em projetos voltados para a eficiência energética e a preservação ambiental.

O uso racional de energia não apenas reduz os custos operacionais, mas também contribui para a mitigação de impactos ambientais, ao incentivar o consumo de eletricidade gerada por fontes limpas. Dessa forma, a iniciativa da BNA e do HNSa reforça o compromisso da Marinha com a inovação e a sustentabilidade.

Com os bons resultados já obtidos, outras unidades militares podem seguir o mesmo caminho, ampliando a adoção do Mercado Livre de Energia nas Forças Armadas. A expectativa é que novas iniciativas sejam implementadas para fortalecer ainda mais a gestão eficiente dos recursos energéticos no país.

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