Por Rizia Rocha

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Na quarta-feira (06), o Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, esteve no Centro de Instrução de Guerra Eletrônica (CIGE), no Forte Marechal Rondon, em Sobradinho, próximo a Brasília. Ele foi conferir a estrutura montada para o Exercício Guardião Cibernético 3.0 (EGC). Trata-se do maior treinamento para proteção cibernética do hemisfério sul.

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O exercício ocorreu sob coordenação do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), em parceria com as Forças Armadas. A intenção era proteger, de ameaças virtuais, setores prioritários à segurança nacional, como Água, Energia, Telecomunicações, Finanças, Transporte e Nuclear. O treinamento iniciou na terça-feira (05) e encerrou nesta quinta-feira (7), simultaneamente, na capital paulista e no Distrito Federal.

Durante a presença do Ministro Braga Netto, foi apresentada situação hipotética de ataque “hacker” a uma usina hidrelétrica, com auxílio de uma maquete. Na sequência, o titular da Pasta esteve nas salas de simulação virtual de ataque e de comando. Na primeira, eram utilizadas ferramentas que permitiam a reprodução de ataques nas áreas de tecnologia da informação e de operações. Por meio de um programa Simulador de Operações Cibernéticas (SIMOC), eram reproduzidos sistemas computacionais que costumam ser utilizados pelos especialistas dos órgãos e empresas participantes do Exercício Guardião Cibernético.

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No dia anterior, o Ministro acompanhou o treinamento em São Paulo. Ele destacou a prioridade e a importância da questão cibernética, além de elogiar o trabalho executado pelos envolvidos. “Esse exercício tem baixo custo, comparado a outros projetos. Mas, a resposta é muito efetiva. Fiz questão de acompanhar, tanto em São Paulo quanto em Brasília, para ressaltar sua relevância”, disse o Ministro.

A atuação do Ministério da Defesa contribui para a integração entre o Governo Federal e o setor privado no processo de preservação do espaço cibernético nacional. Por meio da Pasta da Defesa, é incentivada a atuação conjunta dos órgãos da esfera federal, das agências do setor cibernético, da comunidade acadêmica, de nações amigas e de organizações internacionais.

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O Exercício Guardião Cibernético está na terceira edição e contou com 350 participantes, civis e militares, de 65 organizações. A atividade está alinhada às ações da Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (E-Ciber) para resguardar as infraestruturas críticas de interesse da Defesa Nacional.

Para viabilizar a execução do Exercício, este ano, foram firmados acordos de cooperação com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (SENAI-DF) e com empresas que atenderam ao chamamento público, sem ônus para a União. As empresas foram: Atech, Avibras, Cisco Kryptus e Instituto Vegetius. O treinamento contou, ainda, com a participação de representantes dos Ministérios da Justiça e Segurança Pública, e das Relações Exteriores, além do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) e do Banco Central.

Fotos: Alexandre Manfrim

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).