Forças Armadas concluem Operação Pantanal II com resultados expressivos

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A Operação Pantanal II chegou ao fim, marcando quatro meses de esforços coordenados pelas Forças Armadas para combater os incêndios que devastaram a região pantaneira. Atuando em sinergia com brigadistas e agências ambientais, Exército, Marinha e Força Aérea realizaram missões cruciais para salvar vidas, proteger a fauna e conter as chamas em mais de 2 milhões de hectares.

A Operação Pantanal II e sua Mobilização

Autorizada em junho pelo Ministério da Defesa, a Operação Pantanal II mobilizou uma média diária de 900 militares e agentes, apoiados por uma robusta estrutura logística. O emprego de oito aeronaves, mais de 40 embarcações e quase 170 viaturas terrestres foi fundamental para o transporte de brigadistas, equipamentos e suprimentos até as áreas mais críticas.

Durante os quatro meses de operação, mais de 4,8 mil agentes foram deslocados e 150 toneladas de equipamentos transportadas. As atividades logísticas, somadas às ações diretas de combate ao fogo, reforçaram a capacidade das Forças Armadas de atuar em cenários de crise ambiental de grande magnitude.

Resultados e Impactos das Ações

As operações realizadas pelas Forças Armadas, em conjunto com brigadistas e outras agências, foram determinantes para conter os incêndios que consumiram mais de 2 milhões de hectares no Pantanal. Um dos destaques foram as missões aéreas, que lançaram mais de 1,2 milhão de litros de água sobre os focos de incêndio, em 216 operações.

Além do combate ao fogo, as ações humanitárias e de preservação ambiental também marcaram a operação. A fauna pantaneira foi assistida com resgates de animais silvestres feridos, como uma anta com patas queimadas na reserva de São Francisco do Perigara, próxima a Cuiabá. No total, 13,5 mil combatentes foram hospedados e mais de 27 mil refeições foram fornecidas nas bases de apoio.

A Sinergia Entre as Forças e as Agências

A Operação Pantanal II destacou a importância da integração entre Exército, Marinha, Força Aérea e diversas instituições civis. Sob a liderança do General de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha, Comandante Militar do Oeste, a operação foi autorizada pela portaria nº 3.179, assinada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

“O sucesso desta operação é fruto da sinergia entre as diversas agências que atuaram no combate ao fogo, apoiadas pelas Forças Armadas”, afirmou o General Baganha. O trabalho conjunto demonstrou a capacidade do Brasil de enfrentar desafios ambientais complexos, reforçando o papel das Forças Armadas como pilares de apoio em situações de emergência.

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