Por Margareth Lourenço

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Na segunda matéria da série em comemoração aos 22 anos do Ministério da Defesa, o leitor acompanha um pouco da atuação das Forças Armadas em apoio ao povo brasileiro. Presentes em todo território nacional e com grande capacidade logística e capilaridade, as Forças Armadas, ao longo da história do País, desempenham um papel fundamental no atendimento às necessidades da população e no apoio ao Estado brasileiro.

A atuação das Forças Singulares está para além do cumprimento da missão constitucional de defender a Pátria e garantir a soberania, o patrimônio e a integridade territorial. Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são chamados a colaborar nas situações de calamidade ou emergência decorrentes de desastres naturais, no apoio aos brasileiros de todo o País. A exemplo da situação vivida atualmente com o novo coronavírus, em que o Ministério da Defesa, por meio das Força Armadas, tem contribuído no enfrentamento da pandemia. Resultado que fica evidente no êxito das operações conjuntas, deflagradas em março do ano passado.

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Cerca de 34 mil militares, homens e mulheres, concentram esforços no combate à pandemia por todos os rincões do País e em diversas frentes. Ativada pelo Ministério da Defesa, conforme portaria ministerial nº 1232, a iniciativa coordena as ações das Forças Armadas e ocorre em apoio ao Ministério da Saúde e aos governos dos estados e aos municípios. De forma contínua, militares das três Forças desdobram, diuturnamente, efetivo e meios para auxiliar a população no enfrentamento à doença.

Este ano, com a chegada dos imunizantes, uma nova batalha foi aberta contra o inimigo invisível. No esforço de proteção à população brasileira, na Região Norte, as Forças Armadas auxiliam na logística para vacinação de indígenas e de populações ribeirinhas. Houve também a cessão de profissionais de saúde para ampliar o efetivo dos postos de vacinação em diversos municípios.

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Essa atuação soma-se ao trabalho incessante de desinfecção de locais públicos, transporte de pacientes e de insumos, e distribuição de kits com alimentos e materiais de higiene. É assim que Marinha, Exército e Aeronáutica, por meio de 10 Comandos Conjuntos, atuam regularmente em parceria com Ministérios, Estados e Municípios no combate à pandemia.

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Em mais de um ano de operação, as Forças Armadas promoveram 17.771 mil campanhas de prevenção e distribuíram cerca de 1.5 milhão de kits de alimentação. Nesse período, ainda, 18.657 mil pessoas foram capacitadas para descontaminar locais públicos, ao mesmo tempo em que foram desinfectados mais de 9.5 mil áreas pelo Brasil, como hospitais, estações de trem, pontos turísticos, repartições públicas, entre outros. Em outra frente, mais de 43 mil doações de sangue foram feitas pelos militares para contribuir na manutenção dos estoques de hemocentros por todo o País.

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As Forças Singulares realizaram, também, 396 voos, entre remoção de pacientes e apoio logístico para transporte de insumos médicos. Em 5.782 horas de voo, foram transportados 885 pacientes, 7.505 cilindros de oxigênio gasoso, 1.111 tanques de oxigênio líquido, 53 usinas de produção de oxigênio, 205 respiradores e 20,3 toneladas de medicamentos. Também ocorreu a disponibilização e o transporte de hospitais de campanha para Manaus, Curitiba e Porto Alegre.

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Amanhã, na terceira matéria da série, confira a interoperabilidade das Forças Armadas e a importância da preparação constante dos militares.

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Por Margareth Lourenço
Foto: Divulgação Ministério da Defesa
Arte: Matheus Matos

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).