O governo federal, em ação coordenada pelo Ministério da Defesa, anunciou a intensificação das atividades das Forças Armadas contra o garimpo ilegal em defesa dos povos indígenas no Território Yanomami. A estratégia adotada pelo governo é reforçada pelo recente decreto n° 11.575, publicado na última quinta-feira (22), que amplia o apoio logístico das Forças Armadas a outros órgãos federais, objetivando principalmente a assistência humanitária aos Yanomami.

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Com a publicação deste decreto, as Forças Armadas atuarão de forma mais incisiva contra delitos transfronteiriços e ambientais na Região Norte do país. As ações incluirão patrulhamento intensificado, revistas de pessoas, veículos, embarcações e aeronaves, além da execução de prisões em flagrante de indivíduos envolvidos em atividades ilegais.

Operação Ágata Fronteira Norte Contra Garimpo Ilegal

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A nova fase desta operação é denominada Ágata Fronteira Norte, contando com um efetivo de cerca de 1.200 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica já em atividade na faixa de fronteira na Região Norte. Para a operação, inicialmente estão sendo empregadas 17 aeronaves, um Navio-Patrulha Fluvial e cinco lanchas blindadas.

Este novo decreto também prevê que o Ministério da Defesa desempenhe um papel crucial no fornecimento de dados de inteligência e no transporte aéreo logístico de equipes da Polícia Federal, do Ibama e de outros órgãos federais. Esta atuação está direcionada para a neutralização de aeronaves e equipamentos relacionados com a mineração ilegal no Território Yanomami.

Forças Armadas em Defesa dos Yanomami

Desde a criação da força-tarefa do governo federal, com a publicação do decreto n° 11.405, de 30 de janeiro de 2023, as Forças Armadas já entregaram aproximadamente 22 mil cestas básicas e realizaram quase 2.000 atendimentos de saúde para os povos indígenas do Território Yanomami. Além disso, as forças militares auxiliaram na destruição de aeronaves, balsas e outras estruturas utilizadas para o garimpo ilegal.

Estas ações foram realizadas no âmbito da Operação Yanomami, que durou quatro meses e empregou 915 militares. No entanto, essa operação foi recentemente substituída pela operação Ágata Fronteira Norte, demonstrando a continuidade e o aumento do compromisso do governo federal com a proteção dos direitos indígenas e o combate ao garimpo ilegal na Região Norte do país.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).