Força Naval garante segurança nas Eleições 2024 em Manaus e interior

Tropas da Marinha do Brasil desatracam de Manaus com destino a Itacoatiara e Parintins, no Amazonas, para apoiar nas Eleições 2024 (Foto: 2ºSG-MR Gustavo)
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Sob o olhar atento da Marinha do Brasil, as Eleições 2024 terão um reforço de peso na segurança em Manaus, Itacoatiara e Parintins. O Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN) já colocou em ação suas tropas e meios, prontos para garantir a tranquilidade do processo eleitoral na região amazônica. Desde o final de setembro, o Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares” e outras embarcações desatracaram, levando militares para missões fundamentais de segurança durante a votação e apuração.

A logística e os desafios da Operação GVA na Amazônia

Tropa de Fuzileiros Navais farão a segurança das Eleições 2024 (Foto: 2ºSG-FN-EF Sena)

A Amazônia é uma região com desafios logísticos únicos, especialmente quando se trata de operações de segurança em um evento de grande importância como as eleições. A vasta extensão de rios e áreas remotas torna o transporte por terra inviável, sendo as embarcações fluviais a principal opção para deslocar tropas e equipamentos. O Comando do 9º Distrito Naval, com base em Manaus, mobilizou uma força operacional robusta, composta por navios-patrulha e embarcações de apoio, como o Navio de Assistência Hospitalar “Soares de Meirelles” e o Navio-Patrulha Fluvial “Rondônia”.

Além disso, a operação também conta com aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste (EsqdHU-91) para transporte de pessoal e materiais em locais de difícil acesso. Um dos maiores desafios logísticos é garantir que todas as tropas e equipamentos estejam posicionados a tempo, considerando as distâncias percorridas em meio à densa floresta e os obstáculos naturais da região. A coordenação cuidadosa entre o transporte fluvial e aéreo é essencial para assegurar que a presença militar seja efetiva e que a segurança seja mantida durante todo o processo de votação e apuração.

O papel das Forças Armadas na segurança das eleições no Amazonas

As Forças Armadas, particularmente a Marinha do Brasil, têm um papel essencial nas eleições, sobretudo em regiões de difícil acesso, como é o caso do Amazonas. A operação de Garantia da Votação e Apuração (GVA), conduzida a pedido da Justiça Eleitoral do Amazonas e autorizada pelo Decreto nº 12.167, assinado pelo Presidente da República, visa assegurar a integridade do processo eleitoral, proteger os eleitores e garantir que o pleito ocorra sem intercorrências.

Militares da Marinha do Brasil, do Exército e da Força Aérea estão envolvidos na segurança de zonas eleitorais em áreas urbanas e rurais, muitas delas localizadas em locais remotos e acessíveis apenas por meio fluvial. A atuação das tropas, além de garantir a segurança física das urnas e dos eleitores, também desempenha um papel dissuasório, inibindo possíveis tentativas de interferência no processo eleitoral. A experiência das Forças Armadas na atuação em cenários complexos como a Amazônia é crucial para que as eleições sejam realizadas com normalidade e segurança.

A atuação da Força Naval Componente nas Eleições 2024

A Força Naval Componente (FNC) do Comando Conjunto Amazônia desempenha um papel central na operação de Garantia da Votação e Apuração. Composta por uma série de navios-patrulha fluviais, aeronaves e tropas especializadas, como os Fuzileiros Navais do 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas, a FNC está preparada para enfrentar os desafios da região amazônica. Sua missão inclui desde o apoio logístico, como o transporte de equipamentos e urnas, até a segurança nos locais de votação e apuração.

As tropas atuam tanto nas áreas urbanas de Manaus e Itacoatiara quanto nas regiões rurais de Parintins, onde o acesso é mais complicado. Os navios-patrulha fluviais, como o “Raposo Tavares” e o “Rondônia”, desempenham um papel crucial no deslocamento das tropas, além de proporcionar uma base móvel para as operações nas áreas mais isoladas. A presença de embarcações de assistência hospitalar, como o “Soares de Meirelles” e o “Oswaldo Cruz”, também assegura que qualquer emergência médica durante as operações seja prontamente atendida, evidenciando a preparação abrangente da Marinha do Brasil para a missão de garantir a segurança das eleições.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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