Força Naval da Operação Ágata Amazônia reforça combate a ilícitos transfronteiriços

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A Força Naval Componente da Operação Ágata Amazônia – Comando Conjunto UPIARA está realizando ações de Controle Fluvial em pontos estratégicos da região amazônica, como parte dos esforços para combater ilícitos transfronteiriços e ambientais. A operação envolve a Marinha, o Exército e a Força Aérea Brasileira, em coordenação com outros órgãos de segurança e agências civis, ampliando a presença do Estado na área.

Ações de Controle Fluvial na Operação Ágata Amazônia

Foto: Marinha do Brasil

As atividades de patrulha naval, inspeção e controle fluvial estão sendo executadas por Navios-Patrulha Fluviais da Marinha do Brasil, que percorrem os rios da Amazônia, vasculhando áreas próximas às margens e fiscalizando embarcações. O objetivo é limitar a liberdade de ação de criminosos envolvidos em contrabando, tráfico de drogas e crimes ambientais, que frequentemente utilizam os rios como rotas para seus atos ilícitos.

Além dos navios, a Marinha emprega uma Barca Oficina, um Navio Hidroceanográfico para sondar o leito dos rios e um Destacamento de Operações Especiais, composto por Mergulhadores de Combate e Comandos Anfíbios, que realizam operações em áreas críticas. A presença de Fuzileiros Navais também fortalece o combate a atividades ilegais. Com essa estrutura, a operação busca não apenas reprimir crimes, mas também assegurar a navegação segura e o controle das fronteiras fluviais do Brasil.

Parceria entre Forças Armadas e Órgãos Civis

Foto: Marinha do Brasil

A Operação Ágata Amazônia é um exemplo de cooperação entre as Forças Armadas e órgãos civis, envolvendo 14 agências nacionais, como a Polícia Federal, IBAMA, FUNAI, e a Receita Federal. Essas instituições unem forças com as Forças Armadas para coordenar ações de fiscalização e controle na região amazônica, ampliando a capacidade de resposta contra ilícitos transfronteiriços e ambientais.

Essa integração reforça a eficácia das operações, especialmente no combate ao tráfico de drogas, contrabando e garimpo ilegal. As agências civis, como o ICMBio e o IBAMA, desempenham um papel essencial no monitoramento ambiental, atuando junto aos militares na preservação da Amazônia. A sinergia entre as forças de segurança é fundamental para garantir que as ações alcancem todos os setores afetados pelos crimes que comprometem a integridade territorial e o meio ambiente da região.

Impacto da Operação Ágata Amazônia nas Comunidades Locais

Foto: Marinha do Brasil

Além de combater crimes, a Operação Ágata Amazônia também promove o bem-estar das comunidades ribeirinhas e indígenas por meio de Ações Cívico-Sociais (ACISO) e de Assistência Hospitalar (ASSHOP). Essas iniciativas levam atendimento médico e serviços básicos a áreas remotas que têm pouco ou nenhum acesso a esses recursos, beneficiando diretamente a qualidade de vida das populações locais.

Ao realizar essas ações, as Forças Armadas contribuem para o fortalecimento da presença do Estado em regiões isoladas, promovendo a cidadania e garantindo que as necessidades das populações mais vulneráveis sejam atendidas. Essas atividades não apenas melhoram as condições de vida, mas também reforçam o vínculo entre o Estado e as comunidades, demonstrando o compromisso das Forças Armadas com a proteção e desenvolvimento da Amazônia.

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