Nos dias marcantes de 24 e 25 de janeiro, a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA) foi o palco de uma demonstração notável de capacidade e integração militar. O 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2) e o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) uniram forças em um adestramento de infiltração de Operações Especiais, uma atividade que não apenas testa a prontidão das unidades envolvidas, mas também aprimora a interoperabilidade entre diferentes segmentos das Forças Armadas Brasileiras.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

A Excelência do Adestramento

2° Esquadrao de Helicopteros de Emprego Geral realiza adestramento de infiltracao com Grupamento de Mergulhadores de Combate2

O exercício incluiu operações de infiltração de tropas utilizando técnicas avançadas como “Fast Rope” e “Rapel”, demonstrando a capacidade dos helicópteros do EsqdHU-2 de inserir efetivamente unidades de combate em ambientes operacionais desafiadores. Essas técnicas são essenciais para operações que requerem rapidez e precisão, permitindo que as tropas sejam posicionadas em áreas restritas ou de difícil acesso, onde métodos convencionais de inserção podem não ser viáveis.

Incremento da Capacidade Operativa

A integração contínua entre o EsqdHU-2 e os elementos de Operações Especiais como o GRUMEC é fundamental para o incremento da capacidade operativa. Este tipo de adestramento fortalece o preparo e a versatilidade das forças envolvidas, assegurando que o Brasil mantenha uma prontidão elevada para o emprego de seus meios aeronavais em prol do Poder Naval. Além disso, exercícios como este ressaltam a importância da cooperação e do trabalho em equipe dentro do espectro militar, elementos cruciais para o sucesso de missões complexas e de alta importância estratégica.

Prontidão para o Futuro

A realização deste adestramento na BAeNSPA não é apenas um testemunho do compromisso do Brasil com a segurança e a defesa nacional, mas também um sinal de que as Forças Armadas Brasileiras continuam a evoluir e a se adaptar às mudanças no ambiente de segurança global. Preparar-se para uma ampla gama de cenários operacionais, especialmente em domínios que exigem operações especiais, é indispensável para garantir que o país possa responder de maneira eficaz a qualquer desafio que possa surgir.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).