Força de Submarinos: 110 anos de dedicação à defesa da Amazônia Azul

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Hoje, 17 de julho, a Força de Submarinos celebra seu 110º aniversário, marcando mais de um século de dedicação à defesa da Amazônia Azul. Desde sua criação em 1914, com a incorporação de três submarinos da classe “Foca”, a Força tem evoluído continuamente, destacando-se pelo domínio de tecnologias e técnicas de mergulho, resgate e medicina hiperbárica.

História e Evolução da Força de Submarinos

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A história da Força de Submarinos começou em 17 de julho de 1914, com a incorporação de três submarinos da classe “Foca” e um Tender, adquiridos na Itália como parte do Programa de Construção Naval de 1904. Desde então, a Força passou por diversas fases de modernização e aprimoramento. Submarinos das classes “Balilla”, “Perla”, “Fleet-Type”, “Guppy”, “Oberon” e “IKL” foram sucessivamente incorporados, refletindo a evolução tecnológica e a adaptação às novas demandas de defesa. Em 2024, a Força celebrou a incorporação do submarino Humaitá, o segundo da classe Riachuelo, que se juntou aos submarinos Tupi, Tikuna e Riachuelo, reforçando a capacidade operacional da Marinha do Brasil.

Tecnologias e Capacidades da Força

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Ao longo de sua história, a Força de Submarinos desenvolveu e dominou uma série de técnicas e tecnologias especializadas. Entre essas, destacam-se as atividades de escafandria, mergulho saturado, mergulho de combate, além de operações de socorro e salvamento de submarinos sinistrados. A medicina hiperbárica e a psicologia de submarinos são áreas em que a Força também se destaca, garantindo a segurança e o bem-estar das tripulações em missões prolongadas. A capacitação contínua dos militares é um dos pilares da Força, que realiza cursos e intercâmbios com outras Marinhas e participa de fóruns internacionais para manter-se atualizada e eficiente.

Importância Estratégica e Futuro

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A Força de Submarinos desempenha um papel crucial na proteção da Amazônia Azul, área de grande importância estratégica e econômica para o Brasil. O desenvolvimento do submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear, o Álvaro Alberto, dentro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), é um marco significativo que elevará a atuação da Marinha do Brasil no Atlântico Sul. Este projeto não só aumenta a capacidade de defesa do país, mas também impulsiona a economia e fomenta pesquisas tecnológicas. A inauguração do edifício Almirante Felinto Perry, nova sede do Comando da Força de Submarinos no Complexo Naval de Itaguaí, simboliza o início de uma nova era para a Força, que continuará a se modernizar e a capacitar seus militares, garantindo a manutenção da soberania nacional.

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