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Como parte de suas iniciativas recentes na região Amazônica, a Força Aérea Brasileira (FAB), através do Salvaero-Recife, apoiou a Polícia Federal (PF) em uma operação contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. No dia 22 de janeiro, uma aeronave H-60L Black Hawk da FAB participou de uma ação que resultou na inutilização de uma aeronave usada por garimpeiros ilegais. Essa ação integra o apoio da FAB à Operação Libertação, que visa desarticular a logística dos garimpeiros ilegais na região.
Distribuição de Alimentos para Comunidades Indígenas
Em uma missão humanitária, a FAB planeja distribuir 15.000 cestas de alimentos a comunidades indígenas na Amazônia. Esta iniciativa é coordenada pelo Ministério da Defesa, conforme a Portaria de nº 263, de 16 de janeiro de 2024. A distribuição emergencial dos alimentos, parte da Operação Catrimani, está prevista para ocorrer entre 17 de janeiro e 31 de março de 2024.
Recursos Aéreos Empregados na Operação
Para o suporte logístico na Operação Catrimani, a FAB engajou diversas aeronaves, incluindo duas C-105 Amazonas do Esquadrão Arara e do Esquadrão Onça, que realizam o lançamento de cestas de alimentos, e quatro aviões C-98 Caravan em missões de apoio à operação. As primeiras 600 cestas, fornecidas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), já chegaram à Base Aérea de Boa Vista (BABV) e estão sendo transportadas para Surucucu, de onde serão distribuídas.
Intensificação do Monitoramento do Espaço Aéreo
A FAB intensificou o monitoramento aéreo na região em 2023 com a ativação da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) sobre a Terra Indígena Yanomami. Essa medida visa reforçar as ações de repressão ao garimpo ilegal. O COMAE utiliza uma rede de radares e operações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), principalmente com aviões-radar E-99, para controlar e monitorar o espaço aéreo da região.
Complexidade e Importância da Operação
O Coronel Aviador Leonardo Venancio Mangrich, do Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais (CCOA) do COMAE, destaca a complexidade e o dinamismo da operação, enfatizando que todos os voos sob o controle do espaço aéreo brasileiro são rigorosamente monitorados e identificados, garantindo assim a segurança e a efetividade das ações na região.
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