O Farol de Maceió é uma testemunha silenciosa da história marítima e urbana da cidade, cuja origem remonta ao século XIX. Idealizado inicialmente para o Porto de Jaraguá, o farol foi um marco para a economia agroexportadora alagoana, iluminando não apenas as águas, mas também o caminho para o progresso e desenvolvimento. A saga do farol começa com a aprovação do projeto em 1830 e atravessa décadas até a sua inauguração em 1856, refletindo uma história de determinação e resiliência.

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Tecnologia e Resiliência: O Legado do Farol

Desde a sua inauguração, o Farol de Maceió foi sinônimo de inovação. A aquisição de um aparelho luminoso francês Henry-Lepaute em 1853, com capacidade para iluminar até 20 milhas náuticas, posicionou o farol como um referencial de tecnologia na região. A sua eletrificação em 1937, um pioneirismo no Brasil, reafirmou o compromisso da cidade com a modernização e a segurança marítima.

Desafios e Renovação: A Evolução do Farol

O Farol de Maceió não é apenas uma estrutura física; é uma narrativa de superação. O desmoronamento parcial do morro da Jacutinga em 1949 poderia ter sido o fim, mas transformou-se em um novo começo. Com a decisão de construir um novo farol, mantendo a lanterna e o aparelho luminoso originais, a cidade preservou sua herança histórica ao mesmo tempo em que se voltava para o futuro.

Um Farol de Cultura e Preservação

O atual Farol de Maceió, com sua imponente torre troncônica de concreto armado adornada com losangos pretos e brancos, não é apenas um farol para navios, mas também um farol de cultura e história. Sua designação em 2005 como Unidade Especial de Preservação Cultural pela SEMPLA é um reconhecimento de seu valor inestimável para a cidade de Maceió e para o patrimônio cultural do Brasil.

Dados Técnicos: Uma Luz na História

Os detalhes técnicos do Farol de Maceió, desde a sua posição geográfica até a sua arquitetura distintiva e capacidade luminosa, são um testemunho da engenhosidade e do comprometimento histórico da cidade com a segurança e a orientação marítima. Cada lampejo de sua luz é um eco dos séculos de história, um sinal de boas-vindas para aqueles que chegam pelo mar e um símbolo luminoso da identidade de Maceió.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).