Farol da Ponta Verde, Maceió-AL (Foto de Cesar Barreto)

Inaugurado em 1922, o Farol da Ponta Verde é mais do que um instrumento náutico; é um monumento que narra a evolução da tecnologia e da infraestrutura marítima em Maceió. Sua construção robusta, uma estrutura cilíndrica de alvenaria com faixas horizontais encarnadas e brancas sobre pilares tronco piramidais de concreto armado, não só demonstra a habilidade arquitetônica da época, mas também a importância da navegação segura nas águas alagoanas.

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Do Acetileno à Eletrificação: Uma Evolução Luminosa

A história do Farol da Ponta Verde é marcada por significativas atualizações tecnológicas. Originalmente operando com gás acetileno, o farol passou por um processo de modernização em 1986, quando foi eletrificado. Essa transição não apenas aumentou a eficiência da estrutura, mas também reforçou o compromisso da cidade com a segurança náutica e a preservação de seu patrimônio histórico.

Dados Técnicos: Iluminando o Caminho

O Farol da Ponta Verde é mais que um ponto de referência; é um feixe de tecnologia e precisão. Com uma lanterna de Sinalização Náutica FA-250mm e um eclipsor-trocador, ele transmite uma característica luminosa única, com lampejos brancos seguidos por períodos de eclipse, garantindo que os navegantes possam identificá-lo e orientar-se de maneira confiável. Alimentado por duas baterias estacionárias, o farol possui um alcance luminoso de 13 milhas náuticas e uma intensidade de 3.689 candelas, assegurando sua presença marcante no horizonte marítimo de Maceió.

Um Ícone da Orla de Maceió

Situado na pitoresca praia de Ponta Verde, o Farol não é apenas um instrumento técnico para navegação; ele é um símbolo da cidade, uma estrutura que se destaca na paisagem e convida tanto moradores quanto visitantes a contemplar sua história e sua beleza. Seja guiando os marinheiros em suas jornadas ou iluminando as noites na orla, o Farol da Ponta Verde permanece como um testemunho da rica história marítima de Maceió e um ícone de sua identidade cultural e arquitetônica.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).