A aeronave F-39 E Gripen, com a matrícula FAB 4100, se destacou em uma campanha de testes de voo em Anápolis (GO), focada no Infrared Search and Track (IRST). Este sensor passivo de longa distância demonstrou sua capacidade de detecção de alvos em um cenário simulado de combate aéreo.

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Simulação Estratégica de Combate Aéreo

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Durante os testes, dois caças F-39 E Gripen e um F-5 participaram de uma simulação de combate aéreo. A missão da FAB 4100, pilotada pelo piloto de provas da Saab, Jonas Jakobsson, era localizar as outras aeronaves usando exclusivamente o IRST. O exercício contou também com a participação de pilotos do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) da FAB.

Objetivo e Duração dos Voos de Teste

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Os três voos de teste, com durações entre 1 hora e 1 hora e meia, tiveram como objetivo principal validar a capacidade do sistema IRST em atender às especificações previstas. A campanha é parte dos ensaios globais do Gripen E para todas as aeronaves do modelo, incluindo as da FAB.

Colaboração Internacional e Experiência dos Pilotos

Os ensaios contaram com a colaboração de profissionais da Saab, Embraer e engenheiros suecos, refletindo uma parceria internacional frutífera. Os comentários dos pilotos, como Jonas Jakobsson, enfatizaram a importância da resolução de imagem do IRST para a tomada de decisões estratégicas em voo.

Capacidades do IRST do Gripen

O IRST do Gripen é um sistema avançado que detecta e identifica alvos a longas distâncias através de suas assinaturas infravermelhas. Este sensor, localizado na frente do caça, é capaz de identificar objetivos variados, sejam eles aeronaves, embarcações ou viaturas, provando ser uma ferramenta essencial na moderna guerra aérea.

Um Passo à Frente na Aviação Militar

Os testes do IRST no F-39 Gripen em Anápolis representam um avanço significativo na capacidade de detecção e identificação de ameaças aéreas. Eles reforçam a posição do Gripen como uma aeronave de combate de ponta, equipada com tecnologia de última geração, pronta para enfrentar os desafios do cenário de defesa global.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).