Explore o Submarino Riachuelo no Espaço Cultural da Marinha no Rio de Janeiro

Conheça o submarino desativado que virou atração turística no coração da capital fluminense

A curiosidade sobre submarinos foi reacendida globalmente após o acidente com o Titan, que estava a caminho dos destroços do Titanic a mais de 3.500 metros de profundidade. Para quem deseja conhecer uma embarcação do tipo mais de perto, o Espaço Cultural da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, oferece uma experiência imersiva e educativa. O museu é lar do submarino Riachuelo (S-22), um navio de guerra desativado em 1997, e permite que os visitantes experimentem como é estar dentro de um submarino.

O Passeio Pelo Submarino

No passeio, os visitantes podem explorar a sala dos oficiais, a cozinha, os banheiros, as áreas de rádio e controle, e o dormitório dos marinheiros. A sensação de viver meses a fio em corredores estreitos e dormitórios compactos, com beliches, é intensa. O passeio permite ainda uma visita ao compartimento de torpedos e a experiência de manipular as escotilhas que dividem os compartimentos do submarino. É uma jornada a ser feita com calma e segurança, devido às longas escadas e espaços baixos por onde passar. É essencial ter uma atenção extra com as crianças.

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Sobre o Submarino Riachuelo

O submarino Riachuelo (S-22) foi construído pela Inglaterra em 1973 e incorporado à marinha brasileira em 1977. O navio serviu ao Brasil por 20 anos, até ser desativado em 1997. Após o término das operações, a embarcação foi doada ao Espaço Cultural da Marinha, localizado na Praça XV, no centro da capital fluminense. Quando em operação, o Riachuelo acomodava uma tripulação de 74 homens, incluindo 7 oficiais e 67 praças. A embarcação tem 89 metros de comprimento e pesa 1,6 toneladas. Durante duas décadas de serviço, o submarino navegou mais de 180.000 milhas marítimas, totalizando quase 1.300 dias e 17.700 horas submerso.

Outras Atrações do Espaço Cultural da Marinha

Além do submarino, o Espaço Cultural da Marinha abriga uma parte significativa do acervo da Marinha do Brasil. Os visitantes também podem conhecer uma Nau dos Descobrimentos, um navio, um helicóptero, uma aeronave caça, além de armas e bombas. Do museu saem diariamente embarcações para a Ilha Fiscal e para a entrada da Baía de Guanabara, onde os passageiros podem conhecer mais sobre os pontos turísticos da região.

Informações Úteis

Endereço: Av. Alfred Agache, S/N – Centro, Rio de Janeiro

Preços: R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 11h às 17h, sendo 16h30 o último acesso.

Os passeios são gratuitos às terças-feiras

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).