O Exército Brasileiro, por meio da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) emitiu, no mês de agosto, a primeira autorização de fabricação de produtos controlados, empregando organismo de avaliação da conformidade (OAC) civil. A iniciativa tem proporcionado maior celeridade a todo o processo de certificação e sua consequente fabricação e comercialização, apoiando, assim, a indústria nacional de Defesa, garantindo mais emprego formal, além de desenvolver e incentivar uma melhor competitividade.

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A primeira autorização foi concedida a uma empresa para fabricação de armas, após certificação emitida por OAC designada, conforme normas previstas na Portaria nº 189 do Estado-Maior do Exército, com base no que estabelece o Decreto Presidencial nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.

Os primeiros produtos controlados pelo Exército (PCE) aprovados foram fuzis de regime de tiro semi-automático e automático, cano 14’5 em aço ou polímero e guarda mão de alumínio; e pistolas de diversos calibres. Atualmente, existem cinco empresas que já possuem Certificado de Acreditação ao OAC e foram designadas pelo Exército Brasileiro. garantindo a elas a expressão formal de sua competência para realizar atividades de Certificação PCE.

A nova sistemática de acreditação, ilustrada na imagem, funciona da seguinte forma: a empresa que desejar apostilar, manter ou reincluir um PCE na apostila de seu registro, bem como o importador/fornecedor interessado em importar PCE deverá remeter o Certificado de Conformidade do produto à DFPC, que terá sua veracidade verificada junto ao OAC designado e, em seguida, será homologado.

O Certificado de Conformidade homologado permitirá o apostilamento pela Seção de Indústria ou a emissão da autorização de importação pela Seção de Comércio Exterior da Divisão de Controle da DFPC para o PCE. Acessando o endereço www.dfpc.eb.mil.br, a empresa interessada poderá obter mais informações sobre o assunto.

Todos os esforços da DFPC têm sido voltados para melhoria da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e melhoria na prestação de serviços de interesse da sociedade.

Fonte: DFPC
Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).