O Tenente Luiz dos Anjos, 84 anos, é agora, de fato e de direito, um “Boina Azul” do Exército Brasileiro. Integrante do Destacamento Brasileiro da Força Armada Interamericana (FAIBRÁS) nos anos de 1965 e 1966, o militar reformado colaborou com a restauração da República Dominicana junto com um contingente de 1200 brasileiros. Após um e-mail enviado pela filha dele, Elaine Aparecida Carvalho, o Exército se dispôs a entregar uma boina azul como forma de homenagear o ex-combatente.

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O desejo de honrar o tenente partiu da filha Elaine, que mora no Canadá. “Entrei em contato por e-mail com o Comando Militar do Oeste e prontamente fui atendida. Falei sobre a saúde fragilizada de meu pai e sobre a medalha que ele tinha de participação na missão. Porém, nosso sonho era entregar a ele a boina, já que crescemos ouvindo-o contar sobre as missões realizadas, essa em especial. Ao Exército fica a minha eterna gratidão por ter atendido o meu pedido. Acredito que ele entendeu tudo, mesmo não expressando emoções”, disse Elaine.

O uso da boina azul ou do capacete azul é designado às tropas multinacionais das Forças de Paz da Organização das Nações Unidas, que atuaram na resolução de conflitos em países envolvidos em conturbação social e faz com que os militares sejam denominados “Boinas Azuis” ou “Capacetes Azuis”. A cor é alusiva à bandeira da ONU.

Força Armada Interamericana (FAIBRÁS)

A Força Interamericana de Paz (FIP) foi estabelecida por resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA), de 6 de maio de 1965, para colaborar com a restauração da normalidade na República Dominicana. O país encontrava-se abalado pelo quase completo caos social. No cumprimento de seu mandato, cabia à FIP garantir a segurança dos habitantes, a inviolabilidade dos direitos humanos e estabelecer um clima de paz e conciliação que permitissem o funcionamento das instituições democráticas.

Durante um ano e quatro meses, o FAIBRÁS executou suas atribuições na República Dominicana, contando com um contingente de cerca de 1.200 homens que passou por três revezamentos.

Fonte: Comando Militar do Oeste
Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).