Exército Brasileiro reforça Operações Ribeirinhas com nova lancha

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O Exército Brasileiro deu mais um passo na modernização de suas capacidades operacionais com a entrega da lancha de Operações Ribeirinhas “São Félix do Araguaia” ao Comando Militar da Amazônia (CMA). A cerimônia, realizada no dia 21 de novembro, marca o início de uma nova fase nas missões de defesa fluvial e proteção da soberania nacional.

“São Félix do Araguaia”: Características e Inovação

A lancha de Operações Ribeirinhas “São Félix do Araguaia” é um marco de inovação no contexto da defesa fluvial. Com capacidade para transportar um Grupo de Combate de Infantaria armado e equipado, a embarcação oferece proteção blindada e poder de fogo ajustado às missões ribeirinhas.

Como evolução da classe Excalibur, o novo modelo incorpora melhorias observadas em testes anteriores, como maior robustez e versatilidade para enfrentar as condições desafiadoras da Amazônia. Sua construção pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) reflete o avanço tecnológico e a sinergia entre as Forças Armadas brasileiras.

O Projeto e a Parceria com a Marinha do Brasil

A “São Félix do Araguaia” é a primeira de quatro unidades previstas no Termo de Execução Descentralizada (TED), firmado entre a Diretoria de Fabricação do Exército e o AMRJ. Essa parceria integra o Projeto de Obtenção de Embarcações Blindadas (POEB), parte do Programa Estratégico do Exército.

O TED representa um esforço conjunto entre o Exército e a Marinha do Brasil para fortalecer a proteção das fronteiras fluviais e ampliar a segurança da população nas regiões amazônicas. A entrega técnica da embarcação, programada para 3 de dezembro, dará início aos testes operacionais e à experimentação doutrinária supervisionada pelo Comando de Operações da Amazônia (CMA).

Impactos para a Defesa Nacional e as Operações na Amazônia

A chegada da “São Félix do Araguaia” reforça as capacidades do Exército Brasileiro em um dos territórios mais estratégicos do país: a Amazônia. A modernização das operações ribeirinhas é essencial para a proteção das fronteiras, o combate a ilícitos e a realização de missões humanitárias.

Com tecnologias de ponta e foco na eficácia operacional, a lancha eleva a capacidade de resposta das forças terrestres em ambiente fluvial, assegurando a soberania e a integridade do território brasileiro. Além disso, o projeto reflete o compromisso contínuo das Forças Armadas em manter-se na vanguarda tecnológica, garantindo proteção e segurança à população.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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