Exército Brasileiro inicia treinamentos para a Operação CORE 25

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A preparação para uma grande missão exige planejamento e dedicação. Com esse compromisso, o 71º Batalhão de Infantaria Motorizado (71º BI Mtz) iniciou, em fevereiro, os treinamentos para a Operação CORE 25, exercício militar conjunto entre Brasil e Estados Unidos. Durante os próximos meses, a unidade realizará uma série de adestramentos para consolidar sua prontidão operacional e atuar em conjunto com os militares norte-americanos na Guarnição de Petrolina, em novembro.

Operação CORE 25: fortalecimento da interoperabilidade Brasil-EUA

A Operação CORE (Combined Operations and Rotation Exercises) é um dos principais exercícios combinados entre o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos, com o objetivo de fortalecer a interoperabilidade entre as forças e ampliar a cooperação militar entre os países. O treinamento visa aprimorar táticas, técnicas e procedimentos de combate, promovendo o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os militares.

Nos últimos anos, a parceria entre Brasil e Estados Unidos no campo militar tem sido intensificada, resultando em operações conjuntas que elevam o nível de prontidão e capacitação das tropas. A edição de 2025 será realizada entre os dias 1º e 15 de novembro, na Guarnição de Petrolina (PE), onde unidades das duas nações atuarão lado a lado para desenvolver estratégias de combate convencional e moderno.

Durante o exercício, uma companhia de fuzileiros do Exército dos Estados Unidos integrará a Força-Tarefa 71º BI Mtz, operando em conjunto com uma subunidade de fuzileiros e a Companhia de Comando e Apoio do batalhão brasileiro. Essa interação permitirá o alinhamento das doutrinas operacionais e o desenvolvimento de novas capacidades táticas para ambas as forças.

Preparação do 71º BI Mtz e adestramentos ao longo do ano

Para garantir um alto nível de prontidão e eficácia operacional na Operação CORE 25, o 71º BI Mtz realizará uma série de treinamentos ao longo do ano. A Força-Tarefa 71º BI Mtz contará com o apoio da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, da 7ª Divisão de Exército (7ª DE), da 7ª Região Militar (7ª RM) e do Comando Militar do Nordeste (CMNE), além de outras unidades do Exército Brasileiro.

As atividades preparatórias incluem exercícios de comunicação, navegação e apronto operacional, permitindo a avaliação das necessidades logísticas e técnicas da tropa. Na primeira semana de fevereiro, o Batalhão já iniciou o planejamento conceitual e detalhado da missão, além de instruções fundamentais para a integração dos militares no contexto da operação.

A complexidade da missão exige que as tropas estejam altamente treinadas para operar em conjunto com uma força estrangeira, garantindo sinergia nas ações de combate e logística. O planejamento da Força-Tarefa visa atender a todos os requisitos necessários para a realização de um exercício militar dessa envergadura, consolidando a capacidade de resposta rápida e eficiente do 71º BI Mtz.

O legado operacional do Batalhão Duarte Coelho

O histórico do 71º BI Mtz comprova sua excelência operacional e seu protagonismo em missões nacionais e internacionais. Conhecido como Batalhão Duarte Coelho, o “Sentinela do Agreste” possui um legado de contribuições ao Exército Brasileiro, destacando-se como uma unidade expedicionária de alto desempenho.

Durante quase duas décadas, o batalhão integrou a Força de Ação Rápida (FAR) do CMNE, participando ativamente de quatro missões de estabilização no Haiti e das operações de pacificação em comunidades do Rio de Janeiro. Essas experiências reforçaram a capacidade da unidade em atuar em cenários complexos, adaptando-se a diferentes desafios operacionais.

Agora, com a participação na Operação CORE 25, o 71º BI Mtz adiciona mais um capítulo à sua história de bravura e comprometimento com a defesa nacional. A oportunidade de operar lado a lado com o Exército dos Estados Unidos fortalece não apenas a unidade, mas também o Exército Brasileiro como um todo, consolidando sua capacidade de atuar em operações multinacionais e reforçando os laços estratégicos entre as duas nações.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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