Em um esforço monumental, cerca de 1.100 militares da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada (5ª Bda C Bld) realizaram um ataque coordenado com uma Força-Tarefa Blindada. Este exercício, realizado nos dias 20 e 21 de julho na região paranaense dos Campos Gerais, faz parte do processo de obtenção da Certificação de Força de Prontidão do Exército (FORPRON). O exercício contou com a participação de todas as unidades da brigada e com o apoio do Centro de Adestramento Sul (CA-Sul) e do Comando de Operações Especiais (COpEsp).

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A Operação em Detalhes

Durante o exercício, foram empregadas aproximadamente 300 viaturas, incluindo 104 blindados. O exercício foi realizado entre 9 e 21 de julho e compreendeu duas fases: a primeira, de planejamento e preparação, e a segunda fase, com a concentração de meios e a prática da Simulação Viva. O Major Berger Ribas, Chefe da Seção de Operações do exercício, explicou que o objetivo era simular um isolamento de localidade, no caso, a cidade de Ponta Grossa, de forma rápida e empregando ação de choque.

A Importância do Terreno e da Tecnologia

O diferencial desta simulação foi o terreno. A ação foi realizada em áreas sob a responsabilidade do Exército, contando com o apoio da Embrapa e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), além de propriedades privadas. Com o apoio direto do CA-Sul, foram usados equipamentos com sensores e dispositivos apontadores laser que permitem acompanhar os elementos no combate e simular os efeitos do engajamento. Essas informações são analisadas e repassadas para melhorar o desempenho dos militares no exercício, aumentando o grau de operacionalidade da tropa.

A Visão dos Comandantes

O Comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, General de Brigada Alexandre Pfaender Júnior, ressaltou que este é o fim de todo um trabalho já realizado em vários ciclos, desde as frações, nos pelotões, nas subunidades e, agora, na unidade. Para o Comandante da 5ª Divisão de Exército (5ª DE), General de Divisão José Ricardo Vendramin Nunes, realizar o exercício de Simulação Viva é fundamental para a divisão.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).