Um passo significativo foi dado na cooperação entre o Brasil e os Estados Unidos no campo da defesa química e biológica. Representantes do Exército Brasileiro e do Departamento de Defesa dos EUA celebraram um acordo complementar ao Acordo Mestre de Intercâmbio de Informações em Matérias de Defesa (MIEA). Esta parceria é um exemplo claro da crescente colaboração internacional em matérias de segurança e defesa, refletindo o compromisso de ambas as nações com a gestão do conhecimento em defesa e a promoção da paz.

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Objetivos e Alcance do Acordo

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O acordo tem como objetivo facilitar a troca de informações não classificadas, visitas mútuas a laboratórios e centros de pesquisas, e debates sobre estudos técnicos. Esta colaboração visa promover interesses comuns em gestão de conhecimentos de Defesa, desenvolvimento de parcerias em projetos, capacitação de recursos humanos e inovação de produtos. O foco está em fortalecer a pesquisa, desenvolvimento e avaliação de projetos, além de padronizar o uso de equipamentos militares para defesa contra ameaças químicas e biológicas.

Benefícios da Colaboração

A parceria já está resultando em benefícios significativos, como o avanço no desenvolvimento tecnológico nacional, geração de empregos e investimentos na Base Industrial de Defesa. Os temas principais para o intercâmbio de informações incluem detecção e análise de amostras, descontaminação, modelagem computacional, segurança, gestão da qualidade e tecnologias conforme a Convenção para a Proibição de Armas Químicas (CPAQ) e os testes de proficiência da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

Fortalecimento das Relações Diplomáticas e Institucionais

Esta cooperação fortalece as relações diplomáticas e institucionais entre Brasil e Estados Unidos, confirmando o compromisso mútuo com a paz e o respeito às convenções internacionais contra o uso de armas químicas e biológicas. Projetos conjuntos em munições de alcance estendido e workshops em nitrocelulose e propelentes são exemplos do potencial desta parceria.

Participantes no Acordo

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O acordo foi assinado pelo General de Divisão Armando Morado Ferreira, representando o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, juntamente com representantes do Centro Tecnológico do Exército e do Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear. Do lado americano, o signatário foi Michael Bailey, Diretor do Centro de Defesa Química e Biológica do Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate do Exército dos EUA (DEVCOM-CBC).

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).