Não fique refém dos algorítimos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias. |
Um passo significativo foi dado na cooperação entre o Brasil e os Estados Unidos no campo da defesa química e biológica. Representantes do Exército Brasileiro e do Departamento de Defesa dos EUA celebraram um acordo complementar ao Acordo Mestre de Intercâmbio de Informações em Matérias de Defesa (MIEA). Esta parceria é um exemplo claro da crescente colaboração internacional em matérias de segurança e defesa, refletindo o compromisso de ambas as nações com a gestão do conhecimento em defesa e a promoção da paz.
Objetivos e Alcance do Acordo
O acordo tem como objetivo facilitar a troca de informações não classificadas, visitas mútuas a laboratórios e centros de pesquisas, e debates sobre estudos técnicos. Esta colaboração visa promover interesses comuns em gestão de conhecimentos de Defesa, desenvolvimento de parcerias em projetos, capacitação de recursos humanos e inovação de produtos. O foco está em fortalecer a pesquisa, desenvolvimento e avaliação de projetos, além de padronizar o uso de equipamentos militares para defesa contra ameaças químicas e biológicas.
Benefícios da Colaboração
A parceria já está resultando em benefícios significativos, como o avanço no desenvolvimento tecnológico nacional, geração de empregos e investimentos na Base Industrial de Defesa. Os temas principais para o intercâmbio de informações incluem detecção e análise de amostras, descontaminação, modelagem computacional, segurança, gestão da qualidade e tecnologias conforme a Convenção para a Proibição de Armas Químicas (CPAQ) e os testes de proficiência da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Fortalecimento das Relações Diplomáticas e Institucionais
Esta cooperação fortalece as relações diplomáticas e institucionais entre Brasil e Estados Unidos, confirmando o compromisso mútuo com a paz e o respeito às convenções internacionais contra o uso de armas químicas e biológicas. Projetos conjuntos em munições de alcance estendido e workshops em nitrocelulose e propelentes são exemplos do potencial desta parceria.
Participantes no Acordo
O acordo foi assinado pelo General de Divisão Armando Morado Ferreira, representando o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, juntamente com representantes do Centro Tecnológico do Exército e do Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear. Do lado americano, o signatário foi Michael Bailey, Diretor do Centro de Defesa Química e Biológica do Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate do Exército dos EUA (DEVCOM-CBC).
Participe no dia a dia do Defesa em Foco
Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395