Exército Brasileiro conclui exercício de defesa aérea na Operação Sagitta Primus

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A fase tática da Operação Sagitta Primus, coordenada pelo Comando de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro, chegou ao fim após oito dias de intensas atividades. Reunindo cerca de 500 militares de 15 organizações militares de Artilharia Antiaérea, o exercício demonstrou a prontidão e a eficiência das tropas na defesa do espaço aéreo nacional, utilizando avançados sistemas de armas e enfrentando cenários realistas de combate.

Equipamentos e Armamentos Utilizados

Foto: Cmdo DAAe Ex

Durante a Operação Sagitta Primus, as tropas de Defesa Antiaérea contaram com uma ampla gama de equipamentos e armamentos de última geração. O radar SABER M60, conhecido por sua precisão e alcance, foi um dos principais sistemas utilizados para a detecção e monitoramento de alvos aéreos. Complementando o radar, os militares empregaram os mísseis RBS-70, capazes de abater alvos aéreos com alta precisão, e o blindado antiaéreo Gepard, equipado com canhões de 35 mm, que realizou disparos reais durante as simulações. Esses equipamentos garantiram um treinamento próximo da realidade, aumentando a eficácia das tropas na proteção do espaço aéreo.

Desafios e Realismo da Fase Tática

A fase tática da operação foi marcada por um alto nível de realismo, com simulações de incursões aéreas que envolveram tanto alvos simulados quanto reais. A participação de uma aeronave KC-390 da Força Aérea Brasileira e sobrevoos de helicópteros Pantera do Comando de Aviação do Exército aumentaram a complexidade das manobras. Para o Cabo Carislando, atirador do míssil RBS-70 do 11º GAAAe, o exercício foi fundamental para testar o desempenho em condições muito mais exigentes do que no simulador, resultando em 100% de aproveitamento nos disparos. Esses desafios foram essenciais para o adestramento e a preparação das unidades envolvidas.

Resultados e Impacto do Exercício

A conclusão da Operação Sagitta Primus destacou a capacidade operacional das tropas de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro, reafirmando seu papel crucial na proteção da soberania do país. O exercício não apenas testou a prontidão das unidades, mas também proporcionou um valioso aprendizado, permitindo que as tropas aprimorassem suas técnicas e procedimentos. A integração dos sistemas de armas e a utilização de alvos reais garantiram um treinamento eficaz, fortalecendo a cooperação entre as diferentes forças armadas e assegurando a defesa contínua do espaço aéreo brasileiro.

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