Exército abre seleção para oficiais temporários R/2

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A farda ainda está no armário e a saudade da caserna nunca passou. Para muitos Aspirantes a Oficial R/2, o vínculo com o Exército Brasileiro vai além dos anos de formação no CPOR ou NPOR. Agora, surge uma nova chance de retornar à ativa: até 28 de março, estão abertas as inscrições para o Estágio de Instrução e Preparação para Oficiais Temporários (EIPOT), porta de entrada para quem deseja servir novamente como oficial subalterno.

Como funciona o EIPOT e quem pode participar

O Estágio de Instrução e Preparação para Oficiais Temporários (EIPOT) é o caminho oficial para que Aspirantes a Oficial da Reserva de 2ª Classe (R/2) ingressem no serviço ativo do Exército Brasileiro, de forma temporária. O estágio tem duração aproximada de três meses e meio, período em que os selecionados recebem instrução militar intensiva e são avaliados quanto à sua capacidade técnica, física e comportamental para atuarem como oficiais subalternos nas diversas Armas, Quadros e Serviços.

Podem se candidatar brasileiros natos do sexo masculino, formados como R/2 por CPOR ou NPOR, com diploma de curso superior reconhecido pelo MEC, e que tenham até 40 anos de idade na data da incorporação. As inscrições estão abertas até 28 de março de 2025 e devem ser feitas por meio das páginas eletrônicas das Regiões Militares, que disponibilizam avisos de convocação com as informações específicas de cada área.

Ao final do estágio, os Aspirantes que mais se destacarem são designados para Organizações Militares espalhadas pelo território nacional. O vínculo pode ser renovado anualmente, por até oito anos de serviço ativo, proporcionando uma valiosa experiência profissional e militar.

O papel dos oficiais R/2 no Exército

O Aspirante a Oficial R/2 ocupa um espaço estratégico no Exército Brasileiro. Formado por meio de um processo de instrução rigoroso e com sólida base ética e cívica, o R/2 tem papel fundamental na complementação do efetivo profissional da Força Terrestre, atuando como oficial subalterno nas funções administrativas, logísticas e operacionais.

Ao ser incorporado como oficial temporário, o R/2 passa a compor os quadros da ativa, contribuindo diretamente para a eficiência das Organizações Militares. Sua presença representa o encontro entre a formação militar inicial e a experiência adquirida no setor civil, o que agrega valor ao ambiente organizacional do Exército, principalmente em áreas que exigem competências técnicas específicas.

O regime temporário é também uma forma inteligente de aproveitamento de talentos formados pela própria Força, mantendo viva a cultura militar entre os egressos dos CPOR e NPOR. Muitos desses militares temporários atuam com excelência em atividades de liderança, instrução e gestão, reforçando o lema do Exército: Braço Forte – Mão Amiga.

Oportunidade de retorno ao serviço ativo

Para quem passou pelos portões de um CPOR ou NPOR, o chamado à reserva raramente significa um adeus definitivo. Muitos R/2 continuam a cultivar o espírito de corpo, os valores de lealdade, disciplina e patriotismo. O EIPOT representa, para esse grupo, uma chance concreta de retomar o serviço ativo, agora com maturidade, experiência profissional e desejo renovado de contribuir com a Defesa Nacional.

Casos de sucesso se multiplicam. Há engenheiros, advogados, administradores e profissionais das mais diversas áreas que, ao ingressarem como oficiais temporários, encontraram no Exército um campo fértil para crescimento pessoal e profissional. Seja por vocação, desejo de liderança ou vontade de servir ao País, o retorno à farda reacende um vínculo que nunca se perdeu.

O serviço temporário também pode abrir portas para novos rumos: concursos internos, formação complementar, rede de contatos sólida e a possibilidade de transição para a carreira militar de Estado, em alguns casos. Mais do que uma função, é uma oportunidade de reencontro com o propósito que, um dia, motivou o primeiro juramento à bandeira.

Saiba mais em: https://www.eb.mil.br/w/processo-seletivo-estagio-de-instrucao-e-preparacao-para-oficiais-temporarios-nivel-superior

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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