A cidade de Marabá, no Pará, tornou-se o palco de um evento significativo: o Exercício Força de Prontidão (FORPRON). Sob a direção do Comando Militar do Norte (CMN) e do Centro de Adestramento-Leste (CA-Leste), o objetivo desta ação é certificar a 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl) como parte do Sistema de Prontidão da Força Terrestre (SISPRON).

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Esta certificação envolve aproximadamente 1200 militares, 120 viaturas, 50 embarcações e quatro helicópteros, numa demonstração massiva de capacidade logística e preparação militar. Este exercício se estende durante todo o mês de junho, com os militares sendo avaliados em seu planejamento doutrinário para alcançar o nível desejado de eficiência operacional.

As Fases da Preparação Militar

O processo de avaliação e preparação é estruturado em três fases principais: Construtiva, Virtual e Viva. “Precisamos preparar as frações que compõem a Forpron para que estejam em condições de emprego com todas as suas funções de combate. Tudo isso de forma sistêmica e integrada para cumprir as missões de defesa da Pátria”, explica o General de Brigada Eduardo da Veiga Cabral, comandante da 23ª Brigada de Infantaria de Selva.

A fase Construtiva aconteceu entre os dias 12 e 16 de junho e consiste na parte estratégica e de planejamento. Nela, são empregados meios computacionais para a apresentação digital do cenário e para a simulação de operações contínuas em situações reais de emprego operativo.

O Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre

As atividades da FORPRON são parte integral do Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre, uma estrutura criada para implementar uma metodologia de preparação de grandes efetivos. Este Sistema é responsável por planejar, coordenar e controlar a manutenção do nível de adestramento denominado “preparação completa”, assegurando que as tropas estejam adequadamente preparadas nas mais variadas capacidades operativas da Força Terrestre.

O Exercício Força de Prontidão: Mais que uma Certificação, um Compromisso com a Defesa Nacional

Assim, o Exercício Força de Prontidão vai além de uma simples certificação. É uma demonstração concreta do compromisso do Comando Militar do Norte, do Centro de Adestramento-Leste e da 23ª Brigada de Infantaria de Selva com a eficiência, o profissionalismo e a prontidão na defesa da soberania nacional.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).