Os alunos Marcus Matheus e Renato Timóteo do Colégio Militar do Recife foram agraciados com a medalha de prata na Genius Olympiad, a maior Feira Internacional de Sustentabilidade para alunos do Ensino Básico. A competição ocorreu entre os dias 12 e 16 de junho, no Rochester Institute of Technology, em Nova York, nos Estados Unidos. Orientados pela professora de geografia Maria Goretti, eles apresentaram o projeto “Uso da fibra de paina como substrato de ilhas flutuantes filtrantes” e conquistaram o segundo lugar no evento.
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A Inovação do Projeto
O projeto consiste na utilização da fibra da planta paina, oriunda das paineiras, como substrato de ilhas flutuantes filtrantes. O foco principal é a despoluição das águas de rios e lagos. Segundo a professora Maria Goretti, o trabalho com o projeto começou em 2019 e vem sendo aprimorado ao longo dos anos. O diferencial do projeto é utilizar a fibra de paina, que é natural, biodegradável, barata e purifica a água, além de absorver óleos.
Trajetória de Sucesso e Reconhecimento
O projeto já recebeu mais de dez prêmios em feiras nacionais, mas o passaporte para participar de um evento internacional veio após os alunos conquistarem o Primeiro Lugar Geral na Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), ocorrida em Santa Catarina, em 2022. O Brasil foi representado na Genius Olympiad por 15 projetos, sendo um deles o do Colégio Militar do Recife, que também representou o Sistema Colégio Militar do Brasil na competição.
O Impacto do Projeto na Vida dos Alunos e na Sociedade
Os alunos destacaram o quanto o projeto impactou em suas vidas, ressaltando a importância de terem contato com pesquisas científicas e com outras culturas. Além disso, o projeto tem um grande potencial para ajudar a resolver a problemática da qualidade da água no Brasil, que se encontra em estado crítico. Segundo Marcus Matheus, “Fizemos um produto simples, fácil de ser aplicado e que consegue ajudar a resolver essa problemática, por ser um projeto economicamente viável e de baixo custo.”
Próximos Passos
Os estudantes já têm planos futuros para o projeto: a realização de uma oficina com representantes de algumas comunidades do Recife, para que eles apliquem as ilhas flutuantes de paina para despoluir canais e lagos da região. De acordo com a professora Maria Goretti, essa ação será realizada em parceria com a ONG Sempre Viva.