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Estagiários da ADESG Alagoas visitam o Navio-Patrulha Grajaú em Maceió

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Na manhã do último sábado, a Escola Superior de Guerra da ADESG Alagoas levou seus estagiários do Curso de Estudos de Política e Estratégia (CEPE 2024) para uma experiência imersiva a bordo do Navio-Patrulha Grajaú (P-40). Recepcionados pelo Capitão-Tenente Lucas Nascimento, os estagiários foram apresentados ao trabalho da tripulação e aos recursos de ponta que possibilitam a vigilância das águas brasileiras na defesa da Amazônia Azul. Durante a visita, os estudantes puderam esclarecer dúvidas sobre as operações de patrulha e as missões de resgate, como o recente salvamento de pescadores na costa cearense, além de obter uma compreensão mais ampla sobre a importância da defesa marítima para o país.

Capacidades e operações do Navio-Patrulha Grajaú

Projetado para missões de patrulha e defesa das águas jurisdicionais brasileiras, o Navio-Patrulha Grajaú tem um papel fundamental na proteção da Amazônia Azul. Com um deslocamento de até 217 toneladas e equipado com dois motores diesel capazes de atingir a velocidade de 26,5 nós, a embarcação possui tecnologia e equipamentos de última geração que garantem operações eficazes de busca e salvamento (SAR) e proteção costeira. Entre seus sistemas, destacam-se o radar de navegação Decca 1290A e o sistema de visão noturna, que ampliam suas capacidades de vigilância em condições adversas.

Além disso, o Grajaú conta com armamentos essenciais, como o canhão Bofors L/70 de 40 mm e duas metralhadoras Oerlikon Mk-10 de 20 mm, conferindo ao navio uma defesa robusta. Em missões de salvaguarda da vida humana no mar, como o resgate da embarcação de pesca “Vasco II” em Fortaleza, a tripulação do Grajaú atua de forma rápida e eficiente, mostrando o compromisso com a segurança nas águas brasileiras. A tripulação, composta por 29 homens, incluindo oficiais e praças, opera com precisão, garantindo a proteção e a prontidão do navio em situações de emergência.

A visita técnica e o engajamento dos estagiários da ADESG

A recepção calorosa e atenciosa do Capitão-Tenente Lucas Nascimento marcou a visita, proporcionando aos estagiários uma interação aberta e descontraída. Durante o encontro, o Comandante apresentou os principais aspectos da rotina de patrulha do navio e as ações de proteção ambiental e de resgate, incentivando perguntas e explicando cada detalhe das operações. As visitas técnicas, como a realizada pelo CEPE 2024, oferecem aos alunos a chance de ampliar o conhecimento teórico adquirido em sala de aula, trazendo para a prática a realidade das atividades de defesa e as demandas de segurança do país.

Essa experiência não só enriqueceu o aprendizado dos estagiários, mas também despertou neles uma nova visão sobre a importância da preservação dos recursos e da proteção das águas nacionais. Os estudantes relataram que a proximidade com as operações marítimas contribuiu para uma compreensão mais profunda do papel da Marinha na segurança nacional e no desenvolvimento da mentalidade marítima, que se torna essencial para a defesa e soberania da nação.

O papel da Marinha do Brasil e do Grajaú na defesa nacional

Foto: ADESG/AL

A presença do Navio-Patrulha Grajaú nas águas jurisdicionais do Brasil representa um dos elementos-chave da soberania nacional. A defesa da Amazônia Azul, área marítima que se estende além do litoral brasileiro e rica em biodiversidade e recursos minerais, exige vigilância constante e efetiva, bem como uma força naval capacitada e equipada. A Marinha do Brasil assume a responsabilidade de proteger essa área estratégica, garantindo a segurança das rotas marítimas e a preservação dos recursos, que são essenciais para a economia e o desenvolvimento nacional.

Ao realizar ações de aproximação, como a visita técnica ao Grajaú, a Marinha do Brasil fortalece o elo entre a defesa nacional e a população civil, promovendo uma cultura de conscientização marítima e ressaltando a importância da segurança das águas brasileiras. Estar a bordo de uma embarcação como o Grajaú trouxe aos estagiários da ADESG/AL uma visão direta dos desafios e da responsabilidade que a Marinha assume em cada operação. Em tempos de transformações geopolíticas, essa missão se torna ainda mais relevante, destacando a importância de uma defesa nacional robusta e adaptada aos desafios contemporâneos.

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