Vista do Módulo de Telecomunicações da EACF, na Antártida. Foto: Divulgação / Marinha do Brasil

Operadora móvel da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), a TIM treina nesta semana militares da Marinha do Brasil para operar e realizar manutenções dos equipamentos de telecomunicação instalados no Polo Sul. O foco é garantir que, mesmo nas condições extremas e adversas da Antártida, os sistemas de comunicação se mantenham em pleno funcionamento e sejam eficientes. Em Ferraz a temperatura pode atingir -30°C no inverno. O vento, entretanto, faz a sensação térmica alcançar valores bem mais baixos. É comum as rajadas ultrapassarem os 160 km/h.

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Localizada na Ilha Rei George e pertencente ao Brasil, a Estação Antártica possui antenas com sistema anticongelamento e redundância energética, minimizando o risco de interrupção dos serviços. Garantindo presença permanente do Brasil desde 1984, Ferraz é um importante centro de pesquisa brasileiro no continente e responsável por estudos de biodiversidade, mudanças climáticas, geodinâmica, dentre outros, e sua conectividade móvel é fornecida pela TIM. O desenvolvimento científico e a presença permanente asseguram ao Brasil o caráter de membro consultivo no Tratado Antártico.

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Vista do Módulo de Telecomunicações da EACF, na Antártida. Foto: Divulgação / Marinha do Brasil

Durante o treinamento, desenvolvido pela TIM, a Marinha teve a oportunidade de conhecer as instalações do LAB TIM e a planta de testes situada em Guaratiba Valley, ambos no Rio de Janeiro. A visita proporcionou uma visão aprofundada da importância do trabalho desenvolvido pela equipe de Operações de Rede da TIM, desenvolvendo autonomia técnica para atuação em situações de falha.

A Marinha abriu as portas da Estação de Apoio Antártico no Rio de Janeiro (ESANTAR-RIO) para os representantes da TIM (foto). A visita reforça o laço de cooperação e destaca a importância dessa parceria para os desafios do Brasil Antártico.

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Representantes da TIM visitam as instalações da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro
Foto: Divulgação / Bruno de Castro
Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).