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A Escola de Guerra Naval abriu o ano letivo do Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos com uma aula inaugural ministrada pelo secretário Cássio Coelho. O tema central, “Secretaria de Energia e Economia do Mar: origem, perspectivas e oportunidades”, proporcionou um momento de aprendizado e reflexão para os estudantes, destacando a importância do setor marítimo para o desenvolvimento nacional.
O papel da Secretaria de Energia e Economia do Mar
Criada para fortalecer a economia azul no Brasil, a Secretaria de Energia e Economia do Mar tem como missão fomentar políticas públicas voltadas ao uso sustentável dos recursos marítimos. Durante a aula, o secretário Cássio Coelho destacou a importância da secretaria na formulação de diretrizes estratégicas para setores como navegação, exploração energética offshore e biotecnologia marinha.
Entre as principais iniciativas da pasta, estão o incentivo a pesquisas sobre energias renováveis oceânicas, a modernização da infraestrutura portuária e a busca por parcerias internacionais. Esses esforços têm o objetivo de posicionar o Brasil como um protagonista global na exploração sustentável dos oceanos, garantindo crescimento econômico aliado à preservação ambiental.
A importância dos Estudos Marítimos na geopolítica e economia
O Brasil possui uma das maiores zonas econômicas exclusivas (ZEE) do mundo, o que reforça a necessidade de investir no conhecimento e na proteção desse vasto território marítimo. Na palestra, Cássio Coelho ressaltou que o mar não é apenas um espaço de exploração econômica, mas também um ambiente estratégico para a defesa nacional e para a segurança das rotas comerciais.
A Escola de Guerra Naval tem desempenhado um papel essencial na formação de especialistas capazes de atuar nesse cenário desafiador. Com um currículo que abrange desde segurança marítima até economia do mar, o programa de pós-graduação busca preparar profissionais aptos a desenvolver políticas e projetos inovadores para o setor.
Desafios e oportunidades para a economia do mar no Brasil
Apesar do grande potencial do Brasil na economia azul, desafios regulatórios e ambientais ainda representam obstáculos para o desenvolvimento pleno do setor. A necessidade de um arcabouço jurídico mais claro, bem como o fortalecimento da governança marítima, foram pontos levantados durante a aula inaugural.
Por outro lado, a expansão de setores emergentes, como a exploração de energias renováveis marítimas e a aquicultura sustentável, abre novas oportunidades para investimentos. A inovação tecnológica também se apresenta como um fator-chave para o crescimento do setor, com o desenvolvimento de novos materiais, sensores e sistemas de monitoramento ambiental.
O evento na Escola de Guerra Naval destacou que, com políticas adequadas e investimentos estratégicos, o Brasil tem potencial para se tornar uma referência global na economia do mar. A interação entre governo, academia e setor privado será essencial para transformar desafios em oportunidades e garantir um futuro sustentável para os oceanos.
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