Escola de Comunicações inaugura nova sede em Brasília

Inauguração de prédio militar com corte de fita azul.
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Em um dia carregado de simbolismo e história, o Exército Brasileiro celebrou o Dia da Arma de Comunicações com a inauguração das novas e modernas instalações da Escola de Comunicações (EsCom), em Brasília. A cerimônia marcou um avanço significativo na modernização da Força Terrestre, reforçando o compromisso com a formação tecnológica e estratégica dos seus quadros.

Infraestrutura moderna e ensino de alta tecnologia na EsCom

Militares e civis em frente ao prédio EsCom.

A nova sede da Escola de Comunicações (EsCom) simboliza um salto qualitativo no ensino militar tecnológico. Projetada para suportar o crescimento do efetivo e a demanda por novas capacitações, a estrutura conta com pavilhões inteligentes, laboratórios de última geração e salas multimídia interativas, integradas a um ambiente virtual robusto de ensino a distância.

A escola hoje oferece 9 cursos de especialização e 53 capacitações técnicas, abrangendo áreas como comunicações táticas, sistemas digitais, informática militar e guerra eletrônica. Sua plataforma EAD atinge mais de 20 mil alunos, demonstrando como o Exército investe na formação continuada como vetor de excelência operacional.

Com instalações preparadas para cenários simulados e treinamentos integrados ao Sistema Tático de Comando e Controle (SISCOM), a EsCom se posiciona como referência para o desenvolvimento de doutrinas e práticas voltadas à superioridade informacional no campo de batalha moderno.

Impacto da nova EsCom na formação de militares em todo o país

A inauguração da nova sede tem repercussões que vão muito além da capital federal. Por meio do seu alcance digital, a EsCom transforma a qualificação das tropas do Exército em todos os rincões do Brasil. Desde pelotões na Amazônia até destacamentos no Sul, milhares de militares acessam conteúdos atualizados, de alta qualidade e alinhados às exigências operacionais do século XXI.

Esse investimento reflete diretamente na capacidade de resposta das unidades de combate, na interoperabilidade entre sistemas e na padronização do conhecimento técnico entre oficiais e praças. A estrutura recém-inaugurada permitirá a ampliação de turmas, maior diversificação dos cursos e atualização constante do acervo didático, aproximando o ensino militar da realidade tecnológica contemporânea.

Além disso, o impacto social é significativo: ao formar especialistas em comunicações, a EsCom contribui para a inclusão digital dentro das Forças Armadas, com reflexos indiretos também em áreas civis, especialmente na aplicação dual de tecnologias e doutrinas de comando e controle.

EsCom e o legado de Rondon na era digital do Exército

A nova sede da Escola de Comunicações resgata e atualiza o legado do Marechal Cândido Rondon, patrono da Arma de Comunicações, cuja missão histórica era “ligar o que estava desligado”. Hoje, essa missão se transforma: interligar sistemas, proteger informações, garantir soberania cibernética.

A presença de autoridades como os Generais Furlan, David e Barbosa reforçou a importância da Escola no ecossistema de ciência, tecnologia e inovação militar. A EsCom representa a vanguarda de uma doutrina que une tradição militar e transformação digital, respeitando os princípios históricos da Arma e apontando para os desafios futuros, como a integração de IA, ciberdefesa e comunicações resilientes.

O novo complexo não é apenas um espaço físico; é a materialização de uma visão estratégica do Exército para um ambiente de operações cada vez mais complexo, digitalizado e disputado. Nesse sentido, a EsCom se consolida como peça-chave na estrutura de defesa brasileira e no preparo de líderes para os conflitos do século XXI.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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