Militar durante pouso do helicóptero a bordo do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”

No período de 8 a 16 de março, uma equipe da Divisão de Pesquisa Operacional do Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) subordinada ao Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro (CTMRJ), embarcou no Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, durante a Comissão “ADEREX-AERNAV-2022”.

A Comissão visa, entre outros propósitos, conduzir a campanha de validação de Envelope de Vento (EV) para as Aeronaves tipo AH-11B Lynx, UH-12 Esquilo e IH-6B Bel206. Os Envelopes de Vento indicam quais são os limites de vento relativo poderão ser usados em diferentes condições para permitir um pouso seguro, limitando os rumos e velocidades da plataforma para lançamento e recolhimento das aeronaves.

Os ensaios foram realizados na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos, tendo sido efetuados mais de 100 pousos. A partir da coleta e análise dessa massa de dados, será obtida a validação, consolidada em relatório técnico, dos respectivos EV a serem utilizados pelo binômio navio/aeronave em futuras operações.

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Nos estudos de engenharia aeronáutica, os pousos e decolagens são consideradas as fases mais críticas do voo de uma aeronave. Quando realizados a bordo de um navio no mar, tornam-se ainda mais críticos em face das dimensões restritas dos conveses e dos movimentos de balanço e caturro do navio.
Os testes realizados permitirão definir os envelopes para cada um dos tipos de aeronaves a bordo do NAM “Atlântico”. Com isso, espera-se aprimorar a segurança, além de dar maior flexibilidade operacional ao permitir a definição de envelopes mais amplos relativamente aos que hoje vigoram, permitindo o lançamento e recolhimento de aeronaves segundo um leque mais amplo de rumos e velocidades.

O CASNAV é uma ICT que busca prover soluções nas áreas de Tecnologia da Informação, Pesquisa Operacional, Simulação e Criptologia. Sob a coordenação do CTMRJ, trabalha para o desenvolvimento científico e tecnológico da Marinha do Brasil, na busca da otimização do emprego operativo dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).