A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 8º Distrito Naval, realizou uma operação de resgate marítimo que marcará a história da instituição. No dia 13 de junho, o Salvamar Sul Sueste, estrutura orgânica de Busca e Salvamento (SAR), tomou conhecimento que a embarcação à vela “Patchwork”, de bandeira francesa, sofreu uma pane seca, ficando sem combustível a 16 milhas náuticas (aproximadamente 30 Km) ao sul do Guarujá (SP). O veleiro de 48 pés (cerca de 16 metros de comprimento), com dois tripulantes, havia saído do Chile com destino a Europa, mas foi surpreendido pelo mau tempo, decorrente de ventos fortes e ondas de três metros, na passagem pela Baixada Santista.

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O Chamado de Socorro e a Resposta Imediata da Marinha

Em meio a rajadas de 30 nós, a situação a bordo do “Patchwork” tornou-se crítica, e seu Comandante acionou o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo. Prontamente, o Navio Patrulha (NPa) “Maracanã”, o mais novo navio construído pela Marinha do Brasil, a serviço do Grupamento de Patrulha Naval Sul Sueste, foi ao encontro da embarcação. A missão: realizar a aproximação da embarcação em apuros com a maior brevidade possível, garantindo a segurança dos tripulantes e a integridade do veleiro.

A Chegada do NPa “Maracanã” e o Resgate Bem-Sucedido

Na madrugada do dia 14 de junho, após coordenar com o Salvamar, o NPa “Maracanã” chegou ao ponto de encontro. A equipe a bordo do “Maracanã” realizou uma transferência de combustível e acompanhou o veleiro francês até sua atracação segura no porto de São Sebastião (SP). Esta ação demonstra a alta capacidade operacional da Marinha do Brasil e sua prontidão para responder a emergências marítimas, mesmo em condições climáticas desfavoráveis.

A Importância da Participação da Sociedade nas Emergências Náuticas

A MB incentiva e considera essencial a participação da sociedade em emergências náuticas. O público pode fazer denúncias e comunicar emergências através do telefone 185. A prontidão e a participação do público desempenham um papel crucial na resposta eficiente e eficaz a incidentes marítimos, garantindo a segurança dos marinheiros e a preservação do patrimônio naval.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).