Photo of Nuclear Power Station in Angra dos Reis, Brazil

A Eletrobras informou que sua subsidiária responsável pelas usinas nucleares do complexo de Angra dos Reis foi alvo de ataque cibernético, mas negou impactos sobre a operação das unidades ou riscos de segurança.

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Foi detectado um ataque por softwares nocivo, conhecido como “ransonware”, sobre a Eletronuclear, disse a elétrica estatal em comunicado na noite de quarta-feira, acrescentando que a rede administrativa atingida não se conecta com sistemas operativos das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2.

“O incidente, portanto, não trouxe impactos para a segurança, nem para o funcionamento da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), muito menos prejuízos para o fornecimento da energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional”, disse a Eletrobras.

A subsidiária nuclear suspendeu temporariamente o funcionamento de alguns de seus sistemas operativos para proteger a integridade de seus dados.

A Eletrobras disse que equipes da empresa “contiveram e erradicaram os efeitos do ataque e, assim, o vírus foi isolado, e uma minuciosa verificação dos ativos segue em andamento”.

Em paralelo, a Eletronuclear informou o ocorrido ao Centro de Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR.Gov), com cópia para representante do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON), subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

O ataque sobre a unidade de energia nuclear da Eletrobras segue-se a outros incidentes que atingiram recentemente empresas de diversos setores no Brasil, incluindo companhias de energia elétrica como a paranaense Copel, que reportou um caso nesta semana.

Fonte: CNN Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).