Dia Nacional da Amazônia Azul reforça importância do mar

Mapa político do Brasil com a inclusão da Amazônia Azul, à direita (em azul). Imagem: Marinha do Brasil/IBGE
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No Dia Nacional da Amazônia Azul, celebrado em 16 de novembro, o Brasil volta seus olhos para uma das maiores riquezas nacionais: uma área marítima de 5,7 milhões de quilômetros quadrados que impulsiona a economia e reforça a soberania do país. Essa vasta região, fundamental para o comércio exterior e a exploração de recursos naturais, é também um símbolo de compromisso com a preservação ambiental e o futuro das próximas gerações.

A importância econômica e estratégica da Amazônia Azul

A Amazônia Azul é uma peça fundamental para o desenvolvimento econômico e estratégico do Brasil. Por suas águas passam 95% das exportações nacionais, tornando-a uma das principais vias de comércio exterior do país. Além disso, a região concentra 95% das reservas de petróleo e 85% do gás natural, pilares essenciais para a matriz energética brasileira.

Não se limitando ao setor energético, a Amazônia Azul também abriga uma imensa biodiversidade, recursos minerais valiosos e oportunidades para o avanço da biotecnologia. Cabos submarinos instalados em sua plataforma continental conectam o Brasil ao mundo, transmitindo mais de 95% dos dados de internet. Para proteger e explorar essas riquezas de maneira sustentável, a Marinha mantém vigilância constante, assegurando a soberania e o uso responsável desse patrimônio.

Planejamento Espacial Marinho e desenvolvimento sustentável

O Planejamento Espacial Marinho (PEM), conduzido pela Marinha do Brasil em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, é uma iniciativa que organiza as atividades humanas no mar. Esse planejamento busca equilibrar o uso econômico com a conservação ambiental, garantindo que as riquezas da Amazônia Azul sejam exploradas de maneira sustentável.

Entre as iniciativas em destaque estão projetos para a preservação da biodiversidade e a implementação de práticas sustentáveis nas indústrias que operam na região. Esses esforços não apenas protegem o meio ambiente, mas também asseguram que a Amazônia Azul continue sendo um ativo estratégico e uma fonte de benefícios para as gerações futuras.

Reconhecimento e conscientização sobre a Amazônia Azul

Um marco importante em 2024 foi a inclusão oficial da Amazônia Azul no mapa brasileiro, resultado de um trabalho conjunto entre a Marinha, o IBGE e o Ministério da Educação. Essa medida simboliza o crescente reconhecimento da importância do território marítimo para o Brasil e contribui para a conscientização da sociedade sobre o valor desse patrimônio.

Além disso, a Marinha tem promovido campanhas de educação e sensibilização junto à população, ressaltando a necessidade de preservar a Amazônia Azul como um legado nacional. Essas ações reforçam o papel do Brasil como uma potência marítima, comprometida com a sustentabilidade e a segurança de suas águas.

Neste Dia Nacional da Amazônia Azul, o Brasil celebra sua vocação marítima e reafirma o compromisso com a proteção e a valorização de um dos maiores ativos do país, consolidando o papel do mar como motor do desenvolvimento econômico, social e ambiental.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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