Neste 11 de julho, é comemorado o Dia do Rondonista. A data marca a primeira missão do projeto. Batizada como Operação Zero, ocorreu em 1967. Na época, um pequeno grupo de pioneiros embarcou para Rondônia, para atuar ao longo da estrada de rodagem que estava sendo construída em substituição à Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

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A operação contou com 30 universitários voluntários do então Estado da Guanabara, apoiados pelo Ministério do Interior e pelo Exército Brasileiro. Até 1989, primeira fase do Projeto Rondon, cerca de 350 mil universitários e 10 mil professores participaram de diversas missões em apoio à população ribeirinha da Amazônia e a sertanejos no agreste nordestino.

Atualmente, a iniciativa é coordenada pelo Ministério da Defesa. O projeto é destinado a contribuir com o desenvolvimento da cidadania nos estudantes universitários, empregando soluções sustentáveis para a inclusão social e a redução de desigualdades regionais e visando ao fortalecimento da Soberania Nacional.

A vivência dos rondonistas com moradores de localidades de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) contribui para que os universitários tenham uma experiência transformadora em suas vidas. Foi o que ocorreu, por exemplo com Elizandro Baccin, 28 anos. Ele participou da Operação Parnaíba, no estado do Piauí, em janeiro de 2019. O jovem integrou a equipe da Universidade de Passo Fundo (RS), que atuou no município de Morro do Chapéu. Nessa missão, sua equipe preparou oficinas da sua área de formação, Pedagogia, para os professores da localidade.

“Sempre quis participar do Rondon. Pesquisei sobre o projeto e achei incrível. Uma vez vi rondonistas desembarcando de um avião da Força Aérea Brasileira cantando animadamente. Pensei: quero participar do Rondon e coloquei isso como um objetivo”, contou.

O pedagogo e sua equipe atuaram por 21 dias no interior piauiense e conviveram com uma realidade bem diferente da que estavam acostumados no Sul do País. Para ele, foi uma experiência transformadora. “O contraste de realidade foi muito marcante. Cheguei em uma escola que não tinha nenhum computador para os alunos e as pessoas viviam em casas de barro. O Rondon tem uma frase, que é ‘lição de vida e de cidadania’. A gente vivenciou isso, ficou tatuado em nosso coração. Ao voltar para casa, passei a valorizar o que temos. Ter gratidão por tudo que possuímos porque vimos pessoas sem metade do que temos acesso”, concluiu.

Saiba mais sobre o Projeto Rondon

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).