Em continuidade ao processo de análise da submissão de limite exterior da plataforma continental brasileira para a Margem Equatorial do Brasil, iniciado em agosto de 2019, a delegação brasileira, composta pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), com seu pessoal técnico; por membros da Missão Permanente do Brasil Junto à Organização das Nações Unidas e integrantes da Comunidade Científica participaram, no período de 10 a 15 de fevereiro, da reunião técnica de trabalho com os membros da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) designados para analisar a proposta brasileira.
Em novembro de 2019, alguns pontos foram levantados pelos peritos da CLPC e, durante a reunião, os questionamentos foram elucidados, o que contribui para o sucesso a ser alcançado como ocorreu com a proposta de limite exterior da plataforma continental para a Região Sul, adotada pela CLPC e tornada pública em 8 de março de 2019.
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Em lilás, o Limite Lateral Marítimo com Guiana Francesa. Em azul, as 200 milhas a partir das linhas de base e, em vermelho, o limite exterior da plataforma continental brasileira
A margem Equatorial prolonga-se desde o Limite Lateral Marítimo com a Guiana Francesa até a cadeia Fernando de Noronha e tem como províncias mais expressivas as regiões do cone Submarino do Amazonas e a cadeia Norte Brasileira. A submissão brasileira na Margem Equatorial compreende uma área de 383.218 km2 além das 200 milhas.
Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).