Descanso é um Luxo: A realidade dos militares no campo

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Durante operações em campo, os militares enfrentam uma rotina intensa e exigente, onde o tempo para descansar é extremamente limitado. Em momentos que deveriam ser dedicados ao descanso, as tropas se veem obrigadas a realizar uma série de tarefas essenciais, como a manutenção de armamento, verificação de equipamentos e limpeza de material. Essas atividades são fundamentais para garantir a prontidão e a eficácia das operações, mas também reduzem significativamente o tempo disponível para outras necessidades, como a alimentação.

A dificuldade de esquentar a ração operacional

A ração operacional, que é fornecida para sustentar os militares durante longos períodos de atividade, geralmente inclui um kit com fogareiro, destinado a esquentar os alimentos. No entanto, a realidade do campo raramente permite que esse processo seja realizado. Em situações de manobra intensa, onde cada segundo conta, montar o fogareiro, adicionar o álcool em gel e acender o fogo torna-se uma tarefa inviável. Assim, os militares são frequentemente obrigados a consumir suas refeições frias, priorizando a rapidez na alimentação para retornar às atividades o mais rápido possível.

A importância de maximizar o tempo de descanso

Apesar de não ser ideal, a prática de consumir a ração sem aquecê-la reflete a necessidade de maximizar o tempo disponível para descansar e reorganizar os recursos antes de retomar as operações. Cada segundo economizado permite que os militares possam se concentrar em outras tarefas críticas, como a checagem de armamentos e a preparação para a próxima etapa da missão. Essa rotina, embora dura, é essencial para manter a prontidão das tropas e garantir o sucesso das operações.

A resiliência dos militares em campo

O vídeo destacado ilustra a resiliência e a capacidade de adaptação dos militares, que mesmo em condições adversas, continuam a cumprir suas missões com eficiência. A prática de não esquentar a ração operacional é apenas uma das muitas formas pelas quais os militares ajustam suas rotinas para atender às exigências do campo. Essa realidade, ainda que difícil, é parte integrante do cotidiano daqueles que servem e protegem o país, demonstrando a dedicação e o compromisso inabalável das forças armadas.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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