A Base Naval do Rio de Janeiro, em Niterói (RJ), será palco da Cerimônia de Baixa do Serviço Ativo da Armada do Navio de Desembarque de Carro de Combate (NDCC) “Mattoso Maia” no dia 7 de dezembro. Este evento não é apenas uma despedida simbólica, mas também marca o começo do processo de desativação de 43 meios operativos da Marinha do Brasil até 2028. Este movimento reflete a necessidade de renovação e adaptação às novas realidades tecnológicas e estratégicas.

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Desafio de Manutenção e Reaparelhamento

A desativação de aproximadamente 40% dos meios operativos da Força Naval, devido ao limite da vida útil dos navios, apresenta um desafio significativo para a Marinha. O Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, Comandante da Marinha, enfatiza a importância da regularidade nos recursos financeiros, ressaltando a necessidade de investimento de 2% do PIB para garantir a sustentabilidade e o reaparelhamento da Marinha.

Proposta de Emenda Constitucional para Orçamento de Defesa

Em resposta aos desafios orçamentários, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) foi protocolada no Senado em outubro deste ano, visando assegurar que o orçamento de defesa do Brasil seja igual ou superior a 2% do PIB. Esta proposta alinha-se com o cenário geopolítico global e com as necessidades da Marinha, destacando a importância dos investimentos em defesa para o desenvolvimento social e tecnológico do Brasil.

Mostra de Desarmamento do “Mattoso Maia”

Durante a mostra de desarmamento, serão realizados atos simbólicos como a leitura dos atos de baixa e de exoneração do Comandante do Navio, seguidos pelo último cerimonial à Bandeira a bordo da embarcação. O Capitão de Mar e Guerra Leonardo Caldas Franco e a tripulação desembarcarão ao som da canção militar “Cisne Branco”, marcando o fim de uma era significativa para o NDCC “Mattoso Maia”.

Três Décadas de Serviços Prestados

Com 1028 dias de mar, 1,8 milhão de milhas navegadas e 65 abicagens, o NDCC “Mattoso Maia” teve uma história marcada por operações anfíbias, apoio logístico em ações humanitárias e participações em missões internacionais, como a MINUSTAH no Haiti. O navio simboliza um legado de comprometimento e versatilidade na Marinha do Brasil.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).