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Corveta “Barroso” (V34): legado de heroísmo com resgate de refugiados no Mediterrâneo

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A Corveta “Barroso” (V34), quinto navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome, destacou-se por um heroico resgate no Mar Mediterrâneo. Em 4 de setembro de 2015, a embarcação salvou 220 refugiados em risco de afundamento, honrando o legado do Almirante Barroso da Silva, Barão do Amazonas, herói da Guerra da Tríplice Aliança.

História da Corveta “Barroso” (V34)

A Corveta “Barroso” (V34) foi construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, sendo a quinta embarcação da Marinha do Brasil a levar esse nome, em homenagem ao Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas. O Barão do Amazonas é lembrado como um herói da Guerra da Tríplice Aliança, destacando-se na Batalha do Riachuelo. Antes da atual corveta, o nome “Barroso” foi ostentado por quatro navios: o Encouraçado Barroso (1865-1881), o Cruzador Barroso (1898-1931), o Cruzador Barroso (1882-1893) e outro Cruzador Barroso (1951-1973). Cada um desses navios desempenhou um papel significativo na história naval do Brasil, e a Corveta “Barroso” continua essa tradição de serviço e dedicação.

Resgate no Mar Mediterrâneo

No dia 4 de setembro de 2015, a Corveta “Barroso” estava navegando no Mar Mediterrâneo, a 170 milhas da terra mais próxima, Sicília (Itália), com destino à cidade de Beirute (Líbano). Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o navio recebeu um comunicado do Centro de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) italiano sobre uma embarcação com risco de afundamento, transportando cerca de 400 migrantes rumo à Europa. A “Barroso”, em uma ação bem coordenada e com o auxílio de dois navios-patrulha italianos de pequeno porte, conseguiu resgatar 220 refugiados. A maioria dos resgatados era composta por mulheres e crianças, incluindo quatro bebês, todos em estado de grande debilidade. A operação foi um exemplo de eficácia e compaixão, reforçando o compromisso da Marinha do Brasil com a segurança marítima e a ajuda humanitária.

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