CORE 25: 10ª Brigada prepara-se para missão em Petrolina

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Em uma videoconferência estratégica realizada no dia 25 de março, o General de Brigada Roberto Furtado Batista, comandante da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, iniciou oficialmente os preparativos para o exercício combinado CORE 25. O encontro virtual foi com o General de Brigada Eduardo da Veiga Cabral, da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, que compartilhou experiências valiosas adquiridas durante o CORE 24, em parceria com o Exército dos Estados Unidos.

Aprendizados do CORE 24 e estrutura operacional

No campo técnico, a reunião teve como foco a identificação de aspectos críticos do exercício anterior. Entre os temas abordados, destacaram-se o sistema de comando e controle empregado em operações conjuntas, os desafios logísticos relacionados ao transporte de tropas e suprimentos, além da interoperabilidade com as forças norte-americanas. A troca de experiências permitiu à 10ª Brigada absorver informações práticas sobre planejamento de missões, padronização de comunicações e adaptação doutrinária frente ao ambiente multinacional.

Intercâmbio e impactos humanos

Além das questões operacionais, o CORE 25 também carrega uma dimensão social significativa. A interação entre militares brasileiros e norte-americanos promove não apenas o aprimoramento técnico, mas também o intercâmbio cultural e o fortalecimento de laços institucionais entre os Exércitos. Para os militares envolvidos, o exercício representa uma oportunidade ímpar de crescimento profissional e vivência em ambiente de cooperação internacional. Já para as comunidades locais, como a de Petrolina (PE), o evento tende a trazer impactos econômicos positivos e maior visibilidade regional.

Estratégia nacional e projeção internacional

Sob uma ótica mais ampla, o CORE 25 reforça o papel estratégico do Brasil no cenário de defesa continental. Realizado no Nordeste, o exercício demonstra a capacidade do Exército Brasileiro de operar em regiões diversas, com ênfase em mobilidade e flexibilidade. Ao fortalecer a parceria com os EUA, o Brasil amplia sua influência geopolítica e projeta uma imagem de força profissionalizada e integrada a padrões internacionais. A 10ª Brigada, com sua experiência no terreno semiárido e capacidade de articulação, será peça-chave nesse processo.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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