Controle psicológico: chave para vencer o gás lacrimogêneo

Enfrentar o gás lacrimogêneo é uma das instruções mais desafiadoras para os militares, e, curiosamente, a chave para “vencer” essa etapa está no controle psicológico. Respiração controlada e calma são fatores essenciais para quem busca superar esse treinamento com sucesso.

O Papel do Controle Psicológico no Treinamento com Gás Lacrimogêneo

No treinamento militar com gás lacrimogêneo, o controle psicológico é tão importante quanto as habilidades físicas. A prática exige que o militar mantenha a calma e o foco para controlar a respiração, evitando abrir a boca e protegendo os olhos do contato com o gás. A capacidade de se manter sereno é uma vantagem significativa para superar o incômodo causado pelo agente químico, que afeta os olhos e o sistema respiratório. Durante a instrução, os soldados são treinados para focar na respiração e manter uma postura de autocontrole, essencial para garantir que estejam preparados para enfrentar situações extremas.

Experiências de militares que enfrentaram o gás revelam que o fator psicológico desempenha um papel vital. Ao entrarem em contato com o gás lacrimogêneo, é necessário confiar nas instruções e lembrar dos procedimentos de segurança, como manter a calma e focar na respiração. Esse autocontrole é decisivo para que cada militar conclua a instrução com êxito, sem ceder ao desconforto ou à ansiedade.

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Técnicas para Enfrentar o Gás Lacrimogêneo com Segurança

Superar o gás lacrimogêneo envolve técnicas específicas para minimizar os efeitos desconfortantes e perigosos do gás. Uma das primeiras recomendações é manter a boca fechada e respirar de forma controlada pelo nariz, o que ajuda a reduzir o contato com o gás. Proteger os olhos e o rosto, usando métodos ensinados durante o treinamento, também faz parte das instruções de segurança. Os movimentos devem ser precisos e controlados, evitando gestos bruscos que possam intensificar o desconforto.

O treinamento prepara os militares para agir em situações de conflito onde o uso de agentes químicos é uma possibilidade. A prática frequente dessa instrução permite que os soldados desenvolvam um reflexo de autocontrole, sabendo exatamente o que fazer em um ambiente com gás. Esse preparo é essencial para que possam reagir com calma e proteger tanto a si mesmos quanto seus colegas.

Benefícios e Propósito do Treinamento com Gás Lacrimogêneo

O treinamento com gás lacrimogêneo não se trata apenas de enfrentar um agente químico, mas também de desenvolver resiliência e confiança sob pressão. Ao aprender a lidar com a sensação de ardência e a dificuldade respiratória, os militares fortalecem suas habilidades para suportar situações adversas e de alto risco. Esse exercício faz parte da preparação para cenários de conflito e resposta rápida, nos quais o controle emocional e a resistência física são determinantes para a segurança pessoal e do grupo.

A prática ensina aos militares a importância de seguir os protocolos e de confiar nos próprios conhecimentos adquiridos. Essa experiência é uma prova de superação e também uma ferramenta que os capacita para atuar de forma eficiente em qualquer ambiente, proporcionando-lhes segurança e preparo mental para lidar com adversidades.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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