Condor, Marinha e PMERJ capacitam jornalistas para atuar em zonas de conflito com tecnologias não letais

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Em uma iniciativa inédita no Brasil, a Condor Tecnologias Não Letais uniu forças com a Marinha do Brasil, a PMERJ e o CBMERJ para capacitar jornalistas que atuam em áreas de risco. O curso, voltado à cobertura em cenários de conflito, teve demonstrações reais de equipamentos como granadas biodegradáveis, drones táticos e dispositivos incapacitantes, destacando a importância do uso proporcional da força.
Tecnologia não letal e inovação tática
No campo técnico, a Condor demonstrou sua capacidade de inovação com um portfólio de equipamentos que combinam alta tecnologia, sustentabilidade e eficiência operacional. Um dos destaques foi o drone Condor Drop, uma solução de vigilância e dispersão controlada que possibilita o lançamento preciso de agentes químicos ou sonoros sem a necessidade de intervenção direta no local do conflito. Essa tecnologia é considerada um diferencial estratégico para operações em áreas densamente povoadas ou em ambientes urbanos complexos.
Além disso, o Spark DUO, dispositivo elétrico incapacitante com dois disparos independentes, chamou a atenção por sua capacidade de neutralizar ameaças de forma rápida, controlada e com menor risco de lesões permanentes. A granada Ecobody, biodegradável e voltada para uso externo, reforça o compromisso ambiental da empresa, integrando a preservação ambiental à eficácia operacional. Já a pistola Defensor, voltada ao impacto controlado em curta distância, demonstrou ser um recurso tático valioso para ações de controle de distúrbios civis, garantindo mínimo dano colateral.
Essas soluções são desenvolvidas no Brasil e fazem parte da Base Industrial de Defesa, o que assegura autonomia tecnológica nacional e abre oportunidades de exportação para outros países interessados em meios menos letais de contenção.
Segurança da imprensa e responsabilidade social
A formação dos jornalistas incluiu, além das técnicas de sobrevivência em campo, uma profunda discussão sobre a importância da imprensa livre e protegida em zonas de conflito. Profissionais de emissoras de TV, agências de notícia e veículos digitais participaram de exercícios simulados onde puderam vivenciar o que é estar em meio a uma operação real, aprendendo a se deslocar com segurança, a identificar zonas de risco e a respeitar os protocolos das forças de segurança.
Um dos módulos mais elogiados foi o de conscientização sobre o uso da força, no qual os jornalistas puderam interagir diretamente com os operadores das tecnologias não letais. Isso proporcionou uma compreensão mais clara sobre a diferença entre letalidade e força moderada, quebrando paradigmas sobre o emprego de armas tidas como ofensivas. “Percebi que muitas dessas tecnologias existem para evitar fatalidades. A abordagem da Condor foi transparente e pedagógica”, relatou uma repórter presente no curso.
A Condor também abordou a importância de preservar os direitos humanos, reforçando que a atuação da imprensa é vital para a legitimidade das ações estatais. A empresa se posicionou como parceira na defesa da vida e promotora da transparência institucional, destacando que preparar jornalistas para esses contextos não é apenas uma questão de segurança, mas de fortalecimento da democracia.
Cooperação institucional e fortalecimento da Base de Defesa
O curso, acompanhado por altas autoridades como o Ministro da Defesa, José Múcio, o Comandante da Marinha, Almirante Marcos Sampaio, e Carlos Erane, presidente da Condor, simboliza uma nova etapa no diálogo entre defesa, segurança e comunicação responsável. A Condor, ao lado do Corpo de Fuzileiros Navais, reafirmou seu papel estratégico na difusão de tecnologias que unem eficiência e preservação de vidas.
“A capacitação da imprensa é essencial em tempos de hiperexposição e polarização. As tecnologias não letais representam o compromisso com a vida, e esse tipo de cooperação mostra que é possível alinhar segurança com responsabilidade”, declarou Alexandre Ribeiro, multiplicador técnico da Condor.
O evento consolida o papel da Base Industrial de Defesa na promoção de inovação soberana, diálogo institucional e transparência pública, valores que ganham ainda mais relevância frente aos desafios contemporâneos da segurança e da comunicação.
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