CONDEFESA Amazônia é ativado com participação da Marinha do Brasil

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O Comando do 9º Distrito Naval passou a integrar o Comitê da Indústria de Defesa da Amazônia (CONDEFESA Amazônia), ativado no dia 23 de setembro de 2024 pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (CIEAM). O Vice-Almirante João Alberto de Araújo Lampert, Comandante do 9º Distrito Naval, participou da cerimônia de ativação, que visa fortalecer a cooperação entre as Forças Armadas e a Base Industrial de Defesa na região amazônica.

A importância do CONDEFESA Amazônia para o desenvolvimento regional

O CONDEFESA Amazônia tem como principal objetivo fomentar a integração das indústrias da Base de Defesa (BID) com as Forças Armadas, suprindo suas necessidades tecnológicas e, ao mesmo tempo, gerando oportunidades de negócios para o setor industrial da região. A ativação do comitê é um passo significativo para o desenvolvimento econômico e tecnológico da Amazônia, com foco na criação de soluções inovadoras que atendam aos desafios da defesa nacional.

Para a região amazônica, onde a presença das Forças Armadas é estratégica devido à sua vasta extensão territorial e fronteiras internacionais, o comitê representa uma oportunidade de fortalecer a indústria local, incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias e promover a geração de empregos. A atuação do 9º Distrito Naval nesse processo é crucial para garantir que a região se beneficie da expertise e do apoio das Forças Armadas, assegurando que a indústria de defesa se desenvolva de forma sustentável.

Áreas prioritárias do CONDEFESA Amazônia e seus Conselhos Temáticos

O CONDEFESA Amazônia inicia suas atividades priorizando cinco áreas estratégicas para o futuro da defesa e da segurança na região: Segurança Cibernética, Inteligência Artificial, Energia Limpa e Tecnologias Sustentáveis, Sistemas Autônomos Inteligentes de Robótica e Indústria Naval. Esses Conselhos Temáticos foram criados para direcionar os esforços do comitê, alinhando o desenvolvimento de tecnologias de ponta com as necessidades de defesa da Amazônia e do Brasil.

Essas áreas representam desafios e oportunidades, especialmente no contexto amazônico, onde a preservação ambiental e a defesa territorial andam de mãos dadas. O investimento em tecnologias sustentáveis, como energia limpa, e em sistemas autônomos para vigilância e monitoramento é essencial para garantir a proteção do bioma amazônico e a segurança das fronteiras. Além disso, o 9º Distrito Naval terá um papel destacado na cooperação com o setor naval, ajudando a fortalecer a indústria local e a segurança marítima na Amazônia.

A participação do Comando do 9º Distrito Naval e as expectativas para o futuro

A participação do Comando do 9º Distrito Naval no CONDEFESA Amazônia é vista como um marco importante para a integração das Forças Armadas com o setor industrial. O Vice-Almirante João Alberto de Araújo Lampert, que esteve presente na cerimônia de ativação do comitê, reforçou a importância dessa colaboração para o fortalecimento da defesa na região e para o desenvolvimento de novas tecnologias que atendam às necessidades da Marinha e das demais Forças.

Com a atuação do comitê, espera-se que a cooperação entre as Forças Armadas e a Base Industrial de Defesa seja intensificada, promovendo avanços tecnológicos e soluções inovadoras para a defesa e o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A expectativa é que, nos próximos anos, o CONDEFESA Amazônia se torne um ponto de referência para a integração entre governo, setor privado e academia, gerando benefícios para a segurança nacional e para a economia da região.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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